Política Titulo São Caetano
Por palanque a Skaf e Castropil, Pinheiro nomeia velha guarda do PMDB

Prefeito oferece espaço no Paço para ex-rivais em busca de unidade

Júnior Carvalho
Especial para o Diário
01/07/2014 | 07:43
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Marina Brandão/DGABC


O prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), abriu espaço no governo para a velha guarda peemedebista do município e a ex-rivais internos. O ex-comandante do partido Nilo Figueiredo e o ex-deputado estadual Floriano Leandrini ocuparão cargos na administração. Além deles, figuras locais que tentaram derrubar o ingresso do chefe do Executivo na legenda, em 2011, também foram nomeadas.

O acordo entre as duas gerações foi amarrado pelo presidente do PMDB paulista, deputado Baleia Rossi. A intenção é fortalecer a sigla na construção de palanque à candidatura do presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, ao governo do Estado. Baleia tenta evitar possíveis embates internos durante a disputa eleitoral. A reaproximação também tem como meta a adesão ao projeto do capitão da Polícia Militar Robinson Castropil (PMDB) na briga por vaga na Assembleia Legislativa.

Nilo exercerá a função de assessor no gabinete de Pinheiro e Leandrini será alocado na Secretaria de Educação. Além da dupla, os militantes José Sacucci Filho, José Miranda Filho, José Bezerra Galvão Sobrinho e José Evangelista de Faria estão lotados nas Pastas de Saúde e de Gabinete.

HISTÓRICO
A queda de braço teve início um ano antes da disputa ao Palácio da Cerâmica. À época, o PMDB estadual destituiu Nilo da presidência do partido, nomeou o ex-vereador Angelo Pavin na direção e abrigou a candidatura de Pinheiro. Aliado ao então prefeito José Auricchio Júnior (PTB) – atual secretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude –, Nilo não abriu mão de apoiar a chapa governista, encabeçada por Regina Maura Zetone (ex-PTB, hoje sem filiação) e foi à Justiça tentar invalidar a filiação de Pinheiro e, consequentemente, seu projeto ao Paço.

Atual mandatária do PMDB são-caetanense, Gica Pinheiro afirmou que não há mágoas dos correligionários e que, na ocasião, “cada um tinha sua razão”. “A vinda do Floriano, do Nilo e dos demais (peemedebistas) ocorre pela importância do partido e pela experiência deles na vida pública.”

Anteriormente, Pinheiro já havia resgatado quadros das gestões petebistas, por exemplo, de Walter Figueira Júnior (Gabinete) e Júlio Marcucci Sobrinho (Obras e Habitação).




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