Setecidades Titulo Ensino
EJA integra curso profissionalizante em Sto.André no segundo semestre

Modalidade oferecerá 150 vagas a
cada seis meses em três áreas

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
01/07/2014 | 07:01
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Celso Luiz/DGABC


A partir do dia 14, quando haverá o retorno das aulas na EJA (Educação de Jovens e Adultos) em Santo André, estudantes do segundo ciclo do Ensino Fundamental da modalidade (6º ao 9º ano) passarão a ter ensino regular integrado ao conhecimento técnico. A ação se deve à retomada do Programa Ejafic (Educação de Jovens e Adultos com Formação Integrada Continuada), que oferecerá 150 vagas por semestre em três cursos.

O anúncio foi feito na sexta-feira pelo secretário de Educação do município, Gilmar Silvério, em evento que comemorou os 25 anos da EJA na cidade e o recebimento do Selo Município Livre do Analfabetismo, dado pelo MEC (Ministério da Educação) a cidades que atingem mais de 96% de alfabetização entre a população de 15 anos ou mais. “De 2009 a 2012 houve interrupção das atividades da Educação de jovens com a vinculação da qualificação profissional, mas agora estamos retomando”, destaca o secretário.

Os estudantes poderão optar por três cursos: pedreiro, cabeleireiro e auxiliar de cozinha. A ideia, segundo Silvério, é que a cada seis meses haja conclusão do módulo escolhido e início de outra formação dentro da mesma área de conhecimento. Ao fim de cada etapa, o estudante receberá certificado. “O conhecimento específico será implementado pelo monitor da área dentro da grade de aulas”, explica o líder da Pasta.

Alunos da EJA do primeiro ciclo do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) começaram a aprender outras profissões em janeiro. Nesse caso, as aulas oferecem formação nas áreas de marcenaria, beleza e alimentação.

RECURSOS

Para contentar os educadores voluntários que participam dos programas Mova (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos) e Brasil Alfabetizado, do governo federal, o prefeito Carlos Grana (PT) se comprometeu a estudar a elaboração de projeto de lei que desvincule a liberação dos recursos dos dois programas.

Isso evitaria o problema atual vivenciado na cidade: professores ainda aguardam a liberação da ajuda de custo que lhes cabe desde o início do ano porque não foi realizado o repasse por parte do governo federal. “Estamos estudando uma forma para que no ano que vem, independentemente da disponibilidade desses recursos federais, a gente possa, por iniciativa do município, garantir o repasse aos professores”, destaca o prefeito.




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