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Fantasma mexicano não assusta Brasil

Apesar de reconhecer dificuldade, Felipão mostra confiança para confronto de hoje, em Fortaleza, mesmo se não tiver Hulk

Anderson Fattori
Enviado a Fortaleza
17/06/2014 | 07:37
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Nada parece abalar a confiança do técnico Luiz Felipe Scolari. Hulk não joga? Existem outros que podem entrar e fazer melhor do que ele. O México é uma pedra no sapato? Ganhamos deles na Copa das Confederações. Esses são os argumentos usados pelo treinador para demonstrar que, apesar de reconhecer a dificuldade do confronto com os mexicanos, hoje, às 16h, no Estádio Castelão, em Fortaleza, pela segunda rodada da Copa do Mundo, o Brasil está bem preparado.

Pela primeira vez desde que reuniu a Seleção para se preparar para a Copa, em maio, Felipão pediu privacidade. Ele comandou ontem no Castelão treino fechado para a imprensa e torcedores, no qual provavelmente testou alternativas para a vaga de Hulk. Com dores musculares na coxa esquerda o atacante passou por exames de ressonância magnética, mas não foi constatada lesão. Curiosamente, ele não treinou com o grupo e ficou no hotel fazendo tratamento.

A primeira opção do treinador é a entrada de Ramires na vaga, fortalecendo a marcação no meio campo. Para abrir espaços na defesa mexicana, Felipão pode usar Bernard, que entrou no lugar de Hulk na estreia contra a Croácia, ou o meia Willian, que vem se destacando nos treinamentos. O certo é que, apesar de Felipão tentar mostrar o contrário, a ausência do paraibano traz preocupações ao treinador.

“(Sem o Hulk) Perco o sistema que jogamos desde o ano passado. Ele vem se posicionando da forma que nós desejamos tanto do lado esquerdo como do lado direito, mas os jogadores que tenho à disposição têm características diferentes, mas também têm qualidades diferentes às do Hulk. Eles podem acrescentar à equipe velocidade, marcação mais forte ou forma de posicionamento que pode nos ajudar no jogo contra o México. Tenho 23 (jogadores) à disposição e posso escolher de olhos fechados caso o Hulk não jogue”, comentou Felipão.

 

Questionado por que o Brasil sempre tem problemas quando encara o México, o treinador contemporizou. “Sempre que jogamos com o México temos dificuldade. Será um jogo muito equilibrado. O posicionamento deles é bem correto. É bom lembrar que, quando jogamos na Copa das Confederações, o segundo gol do Brasil foi feito aos 40 minutos do segundo tempo. As equipes jogam futebol de boa qualidade, muito trabalho de bola e, por isso, continuo insistindo no respeito ao México, mas sabendo que a vitória nos deixa em situação confortável para avançar à segunda fase”, comentou o treinador, lembrando que o Brasil pode se classificar nesta rodada se vencer a partida e a Croácia derrotar ou empatar com Camarões, amanhã, às 19h, na Arena Amazônia.   

 




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