O resultado ficou dentro do intervalo das previsões do mercado financeiro e abaixo da mediana. De acordo com estimativas de instituições ouvidas pelo AE Projeções, as expectativas iam de 1,45% a 2,00%, com mediana de 1,63%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, subiu 1,91% no mês passado, após mostrar alta de 1,00% em fevereiro. Por sua vez, o IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, cresceu 0,85% em março, em comparação com alta de 0,66% no mês anterior. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou alta de 0,28% no mês passado, em comparação com avanço de 0,33% em fevereiro.

O período de coleta de preços para o IGP-DI de março foi do dia 1º ao dia 31 do mês passado. Às 11 horas, a FGV concede coletiva de imprensa sobre o indicador.

O núcleo do IPC-DI subiu 0,55% em março, taxa maior do que a registrada no núcleo anterior, de 0,52%, referente a fevereiro. Ainda de acordo com a fundação, o núcleo, usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preço no varejo, acumula altas de 1,71% no ano até março e de 5,19% em 12 meses.