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Fraternidade e tráfico humano

A Igreja do Brasil realiza há 40 anos a CF (Campanha da Fraternidade) durante a Quaresma

Do Diário do Grande ABC
06/04/2014 | 08:15
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 Artigo

A Igreja do Brasil realiza há 40 anos a CF (Campanha da Fraternidade) durante a Quaresma. A proposta une a espiritualidade de conversão e a penitência deste tempo litúrgico em preparação para a Páscoa às realidades sociais e carências humanitárias que exigem maior comprometimento da nossa fé cristã.

Neste ano, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) propõe como tema Fraternidade e Tráfico Humano e como lema É Para a Liberdade que Cristo nos Libertou. A sugestão nasceu de entidades ligadas à Pastoral da Mobilidade Humana e de grupos que trabalham para combater o trabalho escravo. Trata-se de grave chaga social que afeta o mundo e representa um dos mais sérios problemas humanitários do nosso País.

De acordo com Estudos da OIT (Organização Internacional do Trabalho), são consideradas vítimas do tráfico humano pessoas aprisionadas pelo trabalho escravo e a exploração sexual. Em 2012, pelo menos 20,9 milhões foram vítimas deste crime em todo o mundo. No Brasil, pelo menos 2,5 milhões de pessoas são vítimas deste aliciamento. Geralmente, as vítimas são pessoas frágeis e inocentes que sonham com vida melhor, com a chance de sobrevivência ou com vida mais digna.

A Campanha da Fraternidade de 2014 chega numa boa hora em nosso País. O Brasil é palco de importantes eventos internacionais, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, em 2016. A realização destes eventos aumenta a oferta e a procura pelo turismo sexual. Denúncias de trabalho escravo e exploração sexual, sobretudo de menores, fazem parte das manchetes dos nossos jornais quase de forma cotidiana. No Congresso Nacional, comissão parlamentar procura denunciar quem promove esta prática criminosa.

A Igreja procura denunciar estruturas e situações causadoras do tráfico humano e reivindicar dos poderes públicos, políticas e meios para reinserção das pessoas atingidas pelo tráfico humano e na vida familiar e social.

Cada um de nós é chamado a se envolver nesta causa social e combater esta perversidade humana. Não se iniba em denunciar qualquer suspeita deste crime perto de você. Ao mesmo tempo, não deixe de ajudar entidades que trabalham por esta causa. O trabalho escravo e a exploração sexual acontecem muitas vezes ao nosso lado e não damos conta disto. Cristo nos libertou para que sejamos livres. Trabalhemos pela liberdade das vítimas desta opressão!

Róger Araújo é padre, jornalista e integrante da Comunidade Canção Nova e autor do livro.

Palavra do leitor

Compositor
ABC, 50 anos com você, braço-direito do Grande ABC/Diário do Grande ABC, agora estou falando com você/A primeira coisa de manhã que eu gosto de fazer/É ir à banca de jornal comprar o Diário do Grande ABC/Tem tudo o que eu preciso saber do anunciante/comprar trocar, doar e vender/Eu só encontro no Diário do Grande ABC/Canta comigo e eu canto com você/O que seria do povo do Grande ABC?/Como nós iríamos saber o que está acontecendo ou vai acontecer?/Diário do Grande ABC/É o braço forte do ABC.
Roberto Inácio
São Bernardo

Caipira
No campo da música caipira, o sucesso do maior grupo de rock que já existiu na face da terra não foi ultrapassado por nenhuma outra banda de música de raiz. Nenhum outro conjunto dessa vertente conseguiu ultrapassar o Creedence Clearwater Revival. No Brasil, temos Zezé Di Camargo e Luciano, Milionário e José Rico, dentre outros ‘papas’ da música. A vida da gente é um fundo musical, e com música de boa e de qualidade tudo fica ‘zen’!
Edson Rodrigues
Santo André

Currículo
‘Oposição só quer tumultuar’. Assim falou o ministro Ricardo Berzoini, aquele que perseguiu os velhinhos, mandando-os ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para recadastramento; ou chamado pelo chefe de aloprado; ou o golpista da Bancoop. De posse desse belo currículo, esse ilustre deve saber bem o que é oposição que tumultua, já que ele e seus companheiros fizeram isso durante toda vida. Não?
Aparecida Dileide Gaziolla
São Caetano

Seraphim
Nos últimos dias, por meio da coluna Memória (Setecidades), o jornalista Ademir Medici vem, com muita competência, retratando a rica trajetória de vida de Seraphim Moura de Oliveira Lana, cidadão com ‘C’ maiúsculo, que dedicou – e ainda continua se dedicando – sua existência em prol dos excluídos. Trata-se de homem que não se contentou somente em sonhar, mas, sobretudo, decidiu atuar para transmitir esperança aos que almejam Brasil mais justo e igualitário.
Neusa Maria Pereira Borges
São Bernardo

Nunca mais!
Lá se vão 50 anos em que o nosso País estava sob o comando do governo ditatorial, e ouço, leio e vejo pedidos de ‘ditadura nunca mais’. Ditadura de verdade sofreu o Chile. A nossa foi mais ou menos, uma ditadura democrática. Junto minha voz à voz do povo, que levanta voz e brada ‘tortura nunca mais!’ Vou além e digo que tudo o que nos traz dor, nunca mais! Tortura nos presídios, na Fundação Casa, falta de médicos, de vagas em escolas públicas, desapropriações, tudo isso, nunca mais. Principalmente a corrupção no governo: nunca mais”. O Brasil é o celeiro do mundo, a Pátria do Evangelho.
Maria Hernandes
São Bernardo

À deriva
Estou indignado com o que está acontecendo na gestão de Luiz Marinho em São Bernardo! Como prefeito, nota zero! Para onde está indo o meu dinheiro e o dos contribuintes? O senhor, como chefe do Executivo, tem obrigação de saber. Sou diabético e necessito de agulhas para aplicação de insulina três vezes ao dia, mas onde estão essas agulhas? Tenho de comprar medicamentos – inclusive agulhas – que deveriam ser gratuitos! Se a população tirar os óculos escuros, verá muito mais coisas. Concordo com o Editorial deste Diário ‘Apuração Já’ (Política, dia 23). São graves as denúncias. Povo de São Bernardo, a eleição está batendo à porta e espero que não dê mais tiros no pé.
Isael Ribas
São Bernardo




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