Pré-candidato a deputado federal, verde adota discurso de união com Kiko e Marcos Michels
Perto de deixar a Secretaria de Obras de Diadema e voltar a atuar como vereador, o pré-candidato a deputado federal Márcio da Farmácia (PV) quer evitar atrito com aliados do prefeito Lauro Michels (PV), principalmente o ex-prefeito de Rio Grande da Serra Adler Kiko Teixeira (PSC) e o titular da Pasta de Educação, Marcos Michels (PV).
A consolidação da candidatura de Márcio pôs fim à condição de Kiko – ex-assessor especial de Lauro – como único candidato do governo à Câmara Federal. Já Marcos teve de encerrar o desejo de também disputar assento em Brasília.
Em tom diplomático, o verde declarou que é amigo pessoal de Kiko. “Ele já me ajudou muito, inclusive já conversamos sobre a disputa eleitoral”, considerou.
Em entrevista publicada domingo pelo Diário, o social-cristão afirmou que a candidatura do verde a deputado federal pode criar o terceiro turno entre Lauro e seu antecessor Mário Reali (PT), aspirante a deputado federal. “Entendo essa declaração do Kiko, já que ele não será o único candidato governista, mas pretendo ajudá-lo (na eleição)”, disse Márcio.
Em relação a Marcos Michels, o ainda integrante do primeiro escalão de Lauro declarou que dialogou com o primo do chefe do Executivo, que prometeu colaboração durante o pleito.
A insistência de Marcos em levar o projeto eleitoral adiante provocou atrito entre os parentes ano passado.
Márcio da Farmácia ficará à frente do setor de Obras até sexta-feira, retornando ao Legislativo dia 7. Ele será substituído na Prefeitura pelo diretor-presidente da Saned (Companhia de Saneamento de Diadema), Elbio Camillo Júnior. Com a assinatura do convênio entre Diadema e a Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo), no mês passado, a estatal assumirá o serviço de água e esgoto na cidade e a autarquia municipal será extinta.
De volta à vereança, Márcio substituirá José Hudsomar Rodrigues Jardim, o Zé do Bloco, segundo suplente do PV. Ele deve assumir o posto de vice-líder do governo, que era ocupado pelo correligionário.
Desse modo, vai colaborar com o líder governista, José Dourado (PSDB). Além disso, no fim do ano ocorre a eleição para presidente da Câmara para o biênio 2015-2016. Atualmente a Casa é comandada pelo oposicionista Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT).
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