Política Titulo DIADEMA
Lauro rebate declarações de Mário Reali

Chefe do Executivo diz que antecessor não anda pela cidade e que moradores não sentem sua falta

Rogério Santos
do Diário do Grande ABC
11/03/2014 | 07:35
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 O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), rebateu as declarações de seu antecessor, Mário Reali (PT), que, em entrevista publicada domingo pelo Diário, declarou que a cidade sente saudades do petismo, que ficou 30 anos no poder até perder o posto na eleição de 2012.

“Saudade do PT eu não sei. Do Mário, nenhuma. Ele não anda na cidade. Se fizer isso, vai perceber que a Rua Sete de Setembro, em frente à casa dele, foi asfaltada. Lá só tinha buraco”, argumentou Lauro.

Os dois travaram intenso duelo no pleito municipal, quando o petista disputava a reeleição e o verde, então no segundo mandato de vereador, buscava comandar o Paço pela primeira vez.

Durante a eleição, Lauro deu nota 3 ao governo do petista, que contestou prontamente, afirmando que seu sucessor precisa se esforçar para chegar ao mesmo patamar. O verde retrucou novamente. “Ele não fez quando estava (na Prefeitura), agora não tem que ficar chorando o leite derramado.”

Ainda para rebater a entrevista de Reali, o verde elencou série de investimentos à cidade em sua gestão, inclusive do governo federal, capitaneado pela petista Dilma Rousseff. “Mesmo não sendo do partido que governa o País, consegui (mais recursos) do que ele. Estou fazendo o certo pela cidade. É só comparar o meu primeiro ano de governo com os quatro anos (de gestão) dele”, opinou Lauro, mencionando R$ 166 milhões liberados por Dilma para intervenções de Mobilidade Urbana via PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Ao avaliar seu governo, o chefe do Executivo considerou que está respondendo à altura das necessidades do município, ressaltando a assinatura do termo de licença ambiental da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), para obras de urbanização no Complexo Caviúna, no Jardim Inamar, e no loteamento Iguassú, no Sítio Joaninha, ambos no bairro Eldorado.

Autorizada em 2011, durante o governo de Reali, a intervenção urbana não saiu do papel por falta de laudo do ente paulista. A obra custará R$ 42 milhões, dois quais R$ 34,7 milhões oriundos da União, por meio do PAC 2.

Lauro também exaltou ações realizadas pelo governo do Estado, com a implantação da unidade local da Rede Lucy Montoro e a carreta itinerante do projeto Mulheres de Peito.




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