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O voto aberto

Muitos comemoraram a cassação do mandato do deputado federal Natan Donadon (ex-PMDB-RO). Foi a primeira votação aberta para perda de mandato da Câmara.

Beto Silva
do Diário do Grande ABC
14/02/2014 | 07:46
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 Muitos comemoraram a cassação do mandato do deputado federal Natan Donadon (ex-PMDB-RO). Foi a primeira votação aberta para perda de mandato da Câmara. Foram 467 parlamentares a favor da cassação, nenhum contrário. Na votação secreta anterior, em agosto, foram 233 favoráveis à perda de mandato. Eram necessários 257 para cassá-lo. Votação aberta para qualquer caso foi uma das principais bandeiras levantadas pelo ex-vereador e ex-vice-prefeito de São Bernardo Maurício de Castro, que morreu anteontem. Em 1990, foi idealizador do item que prevê voto nominal a todas as análises feitas pelos parlamentares são-bernardenses. Um legado para a Câmara local que o Parlamento brasileiro só estabeleceu 191 anos depois de sua criação. Exemplo e inspiração para atuais e futuros vereadores, que ultimamente só apresentam proposituras para nomenclatura de ruas e oferta de títulos de cidadão.

 

No vagão

Para quem duvidava que o deputado estadual Orlando Morando (PSDB) iria de Metrô, na quarta-feira, à reunião com o secretário de Saúde de São Paulo, David Uip, o tucano enviou a foto. O vagão não estava tão tranquilo como o esperado. O parlamentar teve de ir em pé. Mas disse que valeu a pena pela economia de tempo do deslocamento.

 

Desagradou – 1

O vereador de São Bernardo Hiroyuki Minami (PSDB) não assinou a CPI dos Uniformes. Primeiro suplente do tucanato, Júnior Moreira viu com estranheza. “Deve explicações”, diz ele, ao ressaltar que pode ser um ‘toma lá, dá cá’ com o governo, já que a apuração sobre o prédio do Legislativo, erguido na gestão Minami, também não foi para frente.

 

Desagradou – 2

O PPS, outro partido da oposição ao governo Luiz Marinho (PT), também não gostou da atitude de Minami. Dois tucanos, cinco popular-socialistas e Pery Cartola (SDD) devem se reunir nos próximos dias para alinhar discurso contrário à gestão petista. Hoje, ninguém fala a mesma língua entre os oito vereadores oposicionistas.

 

Com moral

Ex-prefeito de Rio Grande da Serra e ex-assessor especial do Paço de Diadema, Adler Kiko Teixeira é um dos garotos-propaganda do PSC. Nesta semana ele gravou propaganda do partido. “O PSC tem dado a oportunidade de me apresentar e falar um pouco das bandeiras do partido as quais eu compactuo.” Ele será candidato a deputado federal.

 

Missão

O prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), voltou de Brasília com o objetivo de resolver se o secretário de Esportes, Eder Xavier (PCdoB), sai e volta para a Câmara ou se fica na Pasta. O peemedebista diz que, se for por ele, não quer mexer mais no primeiro escalão. A situação deve ser definida hoje. Moacyr Rodrigues (PSDB) nega que tenha sido convidado para o cargo, como especulado. E se tivesse, diz que não aceitaria. O tucano espera que o envolvimento de seu nome no caso não seja “armação” contra ele e seu genro, o vereador Beto Vidoski (PSDB).




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