Política Titulo O QUE FALTA
Dissidente, Bonome critica inabilidade política de Aidan

Análise foi feita por conta da perda de aliados do atual prefeito

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
04/08/2012 | 07:31
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Dando início às atividades efetivas de rua, o pleiteante à Prefeitura de Santo André pelo PMDB, Nilson Bonome, sustentou ontem que a série de perda de aliados do prefeito Aidan Ravin (PTB), na corrida pela reeleição, se deu puramente por "inabilidade política". O petebista conta com cinco partidos no arco de alianças, a menor coligação de todos os prefeitos ou indicados das atuais administrações no Grande ABC.

Em caminhada na feira do Parque Capuava, o peemedebista comentou que essa conjuntura eleitoral era previsível. "Já dizia por enxergar a situação." Na ação, encontrou o concorrente Raimundo Salles (PDT) e prometeu a criação da subprefeitura do 2º Subdistrito. "Aproxima atendimento ao cidadão que mora do outro lado do rio."

Então homem-forte do governo Aidan, Bonome disparou, em setembro, que Aidan corria o risco de perder tanto PSDB quanto o PMDB para o processo eleitoral, o que se efetivou depois de alguns meses. O peemedebista foi lançado candidato no páreo em janeiro, culminando no racha com o PTB. A saída do PSDB gerou ainda mais desgaste. O tucanato buscou fazer parte da aliança até junho, uma semana antes das convenções, mas o acordo naufragou. O forte entrave passava pela abertura do posto de vice, a qual o prefeito tentou articular com os parceiros, mas não teve êxito.

Sem usar a pecha de visionário, Bonome afirmou que a perspectiva governista, em sua época como articulador, era conter 15 legendas no apoio - Aidan chegou a realizar reuniões internas com vistas às eleições com 11 siglas. "É fato que teríamos essa dimensão, caso continuássemos no mesmo caminho. No mínimo, mais de dez partidos (contabilizando os quatro que aderiram à sua candidatura)."

O peemedebista criticou a morosidade da administração petebista para viabilizar a instalação de dois projetos, alinhavados há mais de um ano junto ao governo do Estado: Poupatempo de serviços e o Polo Tecnológico. "Falta pulso firme para cobrar outras instâncias. O Poupatempo foi regularizado em 2010 e não vai ser entregue nessa gestão."




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