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Educação acima de tudo

O ano de 2014 demandará toda a atenção dos brasileiros

Do Diário do Grande ABC
21/01/2014 | 08:09
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Artigo

O ano de 2014 demandará toda a atenção dos brasileiros. Os focos de distração serão bem atraentes, em especial a mobilização em torno da Copa do Mundo. Mas vale lembrar outro grande evento que deve levar à reflexão sobre o que realmente importa: em outubro, haverá eleição para presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. E o que não faltam são problemas para serem debatidos – não apenas pelos candidatos, mas principalmente pelos eleitores, sendo que a Educação é o principal deles.

Nunca é demais trazer à tona o resultado do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), prova que atesta o nível do aprendizado de alunos de 15 anos (7º a 9º anos do Ensino Fundamental ou Ensino Médio) de 65 países. O Brasil fica na posição 55 em leitura, 58 em Matemática e 59 em Ciências. Houve quem comemorasse o aumento das notas – apesar da colocação, a média em matemática subiu cinco pontos e a média geral, um ponto –, mas é inegável que estamos ficando para trás. O País que possui a sexta economia mundial foi ultrapassado no Pisa pelo Cazaquistão e Albânia.

A deficiência educacional não tem impactos apenas pedagógicos, mas gera ondas progressivas de danos, como uma pedra lançada ao lago. Estudante mal formado entra no Ensino Médio já com incapacidade para acompanhar as matérias cada vez mais complexas. Basta um exercício prático: imagine o aluno médio de 15 anos, dono de perfil indicado pela avaliação do Pisa. Lance-o três anos à frente. Como assimilará as obras de Guimarães Rosa? Como calculará as complexas matrizes ou reações químicas?

Outro salto no tempo, o estudante chega à faculdade e, alguns anos depois, está às portas do mercado de trabalho, enfrentando as dificuldades de conquistar o primeiro emprego. Muitos conseguirão compensar as deficiências do ensino com um dedicado autodidatismo, mas outros tanto dependerão de competências e habilidades que somente poderão adquirir se forem beneficiados pela oportunidade de capacitação prática propiciada por programas de aprendizagem e de estágio.

Mas, no fim da história, quem paga a conta é o País, cujo desenvolvimento sustentável depende diretamente da qualificação de seu capital humano. Assim, independentemente do partido e do cargo a ser ocupado pelo candidato eleito – e de quem ganhar a Copa do Mundo –, a Educação deve ser a prioridade.

Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do Ciee (Centro de Integração Empresa-Escola), da APH (Academia Paulista de História) e diretor da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Palavra do leitor

Prainha
A reforma e revitalização da Prainha do Riacho Grande, em São Bernardo, trouxe-nos esperança de dias melhores, tanto para os moradores como para os comerciantes e turistas que frequentam a região. Porém, o projeto original foi modificado, faltando a construção do portal na entrada do distrito e também os banheiros subterrâneos, inclusive para deficientes. A retirada dos carros da Prainha disciplinou o local e a mudança no viário ficou melhor. Não podemos concordar com os banheiros químicos, porque esses equipamentos são indicados para eventos de no máximo oito horas, e são muitas pessoas utilizando aos sábados e domingos. Provavelmente a manutenção só será feita na segunda-feira. Aliás, experiências anteriores com esses banheiros não deram certo.
Ivar José de Souza
São Bernardo

Inacreditável
Condenados pelo Mensalão, por usurpar desavergonhadamente dinheiro do nosso trabalhador, falam e acenam como se fossem vencedores José Genoino, José Dirceu e, agora, João Paulo Cunha. Mas, se olharmos por outro prisma, eles foram, sim, vencedores, pois conseguiram formar a maior quadrilha de larápios do suor dos brasileiros nas barbas do Palácio da Alvorada, que se acomodou, dizendo não saber de nada, deixando-os agir livres e à vontade. Estamos no Brasil e temos que engolir à força o cardápio que os nossos sábios mandatários nos preparam, gostemos ou não. Agora, os amigos dos condenados pelo Mensalão fazem vaquinha para pagar a multa de Genoino. Tal gesto comprova que, de fato, são da mesma laia. E ainda falam em desenvolvimento. Difícil com cultura tão baixa e pequena.
Américo Del Corto
Ribeirão Pires

Rolezinhos – 1
Encontrar-se em shopping e, por muitas vezes, danificar bens dos comércios e virar ídolo da garotada, no chamado rolezinho! É só no Brasil mesmo! Pois esse é o exemplo dos nossos governantes que, por sua vez, formam grupos para, assim como os jovens, badernar um pouco. Porém, o que muda são a cultura, tratamento e conhecimento das classes. Político pode tudo no Brasil, e quando não pode, dá-se o jeitinho. Infelizmente – ou felizmente –, esses jovens dos rolezinhos, por muitas vezes ignorantes, não sabem que as leis brasileiras possuem mais brechas do que normas. Mas se tivesse alguma autoridade com um pouco mais de conhecimento, saberia que essa medida de proibição à entrada nos shoppings fere a Constituição e o direito de ir e vir do cidadão! Funk é cultura? Traz algum conhecimento?
Ronaldo Augusto Pavin
São Bernardo

Rolezinhos – 2
Aparentemente, soluções jurídicas não irão resolver o problema dos rolezinhos nos shopping centers. Dessa forma, já tem estabelecimento optando por fechar as portas. Pronto! Acabou o problema. Nada mais simples. Os desprotegidos comerciantes e pacíficos frequentadores que se danem. É assim que se resolve a coisa num País sem lei. Quer dizer, com leis, mas que não são cumpridas. E não se fala mais no assunto.
Luís Fernando Santos
Laguna (SC)

Fuscas
Parabenizo pela reportagem ‘Caleidoscópio Fusquiniano no Autódromo de Interlagos’ (Automóveis, dia 8) e agradeço no tópico ‘Fusca também é cultura’ referenciado à minha pessoa. Aproveito a oportunidade para também agradecer ao fotógrafo Claudinei Plaza pelos belos clicks do evento.
Eduardo Ohara
Capital

Resposta
Em relação à carta da leitora Eva Armidoro Rafael (Rua Gil Vicente, dia 19), a Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos, esclarece que o departamento de parques e áreas verdes não trabalha com cronograma de atuação para o ano de 2015. Por isso, certamente, deve ter havido engano no prazo passado à munícipe. No entanto, o departamento vai verificar o ocorrido e realizar outra vistoria. O prazo para a poda da árvore em questão é de até sete dias úteis.
Prefeitura de Santo André

Conseguiu!
Genoino recebeu doações suficientes para pagar a multa! Quanta generosidade dos doadores petistas! Vamos ver qual será a próxima lamúria que deverá mobilizar novamente os militantes. Petista unido jamais será punido!
Eliana França Leme
Capital
 




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