Artigo

Uma das maiores referências do empreendedorismo na tecnologia, Bill Gates afirmou certa vez que nossa era vivencia período em que o conhecimento passou a ser o principal fator de produção e geração de riquezas. Particularmente, concordo com a citação de Gates e arrisco em dizer que não se atualizar tem sido sinônimo de ficar inerte. O profissional que ousa e busca por especializações só tende a crescer e ganhar espaço no mercado.

Segundo a consultoria IDC (empresa de inteligência de mercado, consultoria e eventos nas indústrias de tecnologia da informação) e a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), os tablets devem representar quase metade das vendas de itens de informática em 2014. Os smartphones também estão dominando esse mercado. Só em 2013 foram mais de 1 bilhão de unidades comercializadas.

Os dados ressaltam a tendência mundial pela busca por quem saiba desenvolver sistemas para essas tecnologias. E é aí que entra o profissional mobile. Além da crescente demanda de mercado, a multidisciplinaridade desse especialista permite que ele atue em variados campos e seja contratado para atuar com diversas vertentes em tecnologia. Mas e o que esse profissional precisa saber? Onde exatamente ele pode atuar?

Para ingressar nesse mercado, o profissional mobile precisa conhecer diversos sistemas. Saber trabalhar com o iOS e/ou Android, por exemplo, é obrigatório para quem quer se especializar na área, bem como boa base em linguagem de programação ‘C’, orientação a objetos, web services e Java. E não para por aí. Pelas ferramentas serem concebidas em outras línguas, é preciso ter domínio do inglês. Obter o conhecimento necessário é o primeiro passo para encontrar boa oportunidade no mercado de trabalho. O mundo móvel oferece muitas vagas para programadores que desenvolvem aplicativos. É crescente também o número de organizações que estão buscando profissionais para trabalhar como gerente de projetos, designers e testers.

O profissional que investir em especialização pode ter certeza de que terá bom retorno. A faixa salarial de desenvolvedor mobile gira em torno R$ 3.500 a R$ 10 mil. Aqueles que investem em aperfeiçoamento na área conseguem seu ‘lugar ao sol’.

Há alguns anos, o especialista mobile era considerado o profissional do futuro. Hoje, ele já faz parte da realidade e é um dos mais requisitados. O Brasil tem oferecido muitas oportunidades para quem quer seguir carreira na área, é só saber abraçar as melhores. E você, já pensou em como pode se tornar profissional ainda melhor?

Lucas Longo é CEO (Chief Executive Officer, na sigla em inglês – Chefe Executivo de Ofício) e fundador do IAI?

Palavra do leitor

Recapeamento
Estamos indignados com o descaso da Prefeitura de Santo André, pois fizemos abaixo-assinado com mais de 100 assinaturas, no dia 22 de abril, pedindo recapeamento de duas vielas nas ruas Tumiaru e Maçaranduba, em Santo André, e até hoje não tivemos nenhuma satisfação. Já falamos com vereador da base aliada, pedimos informações na central de atendimentos e nada temos de resposta. Será que é porque não tem verba? Será má vontade? Incompetência da administração? Chega de tanta propaganda enganosa! Atenda a essas pequenas demandas, que não custam muito. Sabemos que é difícil realizar grandes obras, mas esses pedidos são de pequeno custo. A administração petista alega que herdou dívida muito grande, que até a gente concorda, mas, sendo assim, para quê criar mais cinco secretarias com dezenas de cargos de confiança? Inchar a máquina ainda mais? Do jeito que está, só nos resta protestar nas próximas eleições, nunca mais votando nos administradores que aí estão.
Manoel Borges
Santo André

Resposta
Em atenção à carta do leitor Leonel Mendes Sereno (Cobrança, dia 8), a Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos, informa que a implantação do estacionamento rotativo no Parque Celso Daniel se justifica, pois 65% das vagas atuais do parque, segundo pesquisa realizada nos últimos quatro meses, não são utilizadas por usuários do local. Informamos que já está sendo realizada pesquisa de satisfação através da empresa responsável pelo sistema de estacionamento rotativo, para avaliar qual é a opinião dos usuários do parque sobre o novo equipamento.
Prefeitura de Santo André

Semasa e Sabesp
Já está virando situação insustentável toda vez que abrimos a torneira para tomar simples copo de água e não tem. Pagamos preços e taxas de um monte de serviços para essa autarquia falida e na hora de o Semasa fazer sua parte, simplesmente não o faz e joga a culpa na Sabesp, dizendo que o fornecimento foi insuficiente para atender a cidade. Por que será que a Sabesp não fornece o suficiente? Será que não é por causa da dívida enorme que o Semasa tem com a companhia? A Sabesp deveria vir a público explicar novamente. E o Semasa, se não consegue gerir a autarquia de maneira que não prejudique os cidadãos andreenses, poderia entregar de vez o serviço à Sabesp. Vereadores, levantem da cadeira e abram de uma vez por todas CPI para verificar o que acontece. A não ser que existam canos da autarquia direto aos gabinetes...
Fernando Costa
Santo André

Maranhão
Se essa onda de violência e esses atentados contra a dignidade humana não estivessem ocorrendo no Maranhão, da grande aliada família Sarney, mas em São Paulo, do adversário Alckmin, Dilma, Cardozo e Maria do Rosário estariam mudos, fingindo-se de mortos, como se nada de gravíssimo e que muito envergonha o nosso País estivesse acontecendo? E a essa altura, o que o blog do PT estaria publicando sobre o assunto?
Ronaldo Gomes Ferraz
Rio de Janeiro

Endividado
A revista norte-americana The New Yorker publicou nesta semana reportagem especial sobre o Corinthians, o estádio em construção e a Copa do Mundo. Agora, o que pegou mal foi a declaração do vice-presidente do clube, Luis Paulo Rosenberg, de que administrá-lo é como dirigir casa de prostituição. Qual a impressão que terão do Brasil após essa infeliz declaração de dirigente de um dos maiores clubes do País? Ainda bem que essa revista, que classificou o Timão como ‘de trabalhadores’ e com a torcida ‘mais louca do mundo’, não mencionou o endividamento do Corinthians relativo ao Imposto de Renda, ao INSS, aos bancos, e a outras fontes, que até 2012 chegou a R$ 178 milhões.
Edgard Gobbi
Campinas (SP)