Economia Titulo Nossas empresas
Indústrias de Mauá se queixam de descaso da Prefeitura

Loteamento onde transitam 3.000 veículos por dia
tem problemas de conservação nas vias

Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
10/12/2013 | 07:28
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Cerca de 110 indústrias instaladas no loteamento Acibam, no bairro industrial Sertãozinho, em Mauá, convivem com problemas para a entrada e saída de mercadorias e de funcionários e clientes, entre outros motivos, pela manutenção deficiente nas vias públicas daquela área. Com o tráfego de cerca de 3.000 veículos por dia, dentre os quais muitas carretas, trafegando no local, o congestionamento e o risco de acidentes são constantes pela má conservação das ruas, alertam os empresários, que se queixam de descaso da administração municipal. Ontem, o Diário conversou com sete industriais do bairro e verificou inúmeros pontos irregulares no asfalto das ruas e desníveis causados por rebaixamento de galerias pluviais próximo das calçadas.

E, apesar de contato da associação do loteamento com a administração municipal desde março, os problemas persistem, cita o diretor da Poliembalagens Giorgio Guardalben, integrante da associação que reúne as companhias desse loteamento. Estima-se que 75% da arrecadação municipal proveniente das indústrias mauaenses venha do polo do Sertãozinho e, só as empresas do Acibam, gerem 6.000 empregos. Apesar disso, a situação é difícil e há a necessidade de recapeamento do asfalto e de fiscalização de trânsito no local para melhorar o fluxo de veículos e autuar quem comete infrações, afirmam os empresários.

Os problemas relatados já fazem com que muitas empresas comecem a pensar se não é melhor ir para outro município da região (como Santo André) ou do Interior, alerta outro integrante da entidade, José Jaime Salgueiro, que dirige a Resiplastic. Ele afirma ainda que é urgente que, em um dos lados da via, seja proibido estacionar. “Só a Resiplastic paga R$ 15 milhões de impostos por ano, se nada for feito, Mauá vai perder empregos (e arrecadação), está todo mundo descontente”, afirma.

Os industriais ouvidos pelo Diário relatam ainda que não podem arrumar as ruas que passam pelo loteamento, já que estas pertencem à municipalidade, e é necessária concorrência pública a ser aberta pela Prefeitura.

Consultada, a administração municipal respondeu que, desde sábado, a Secretaria de Mobilidade Urbana está atuando no trecho citado, executando serviços de tapa-buraco, sinalização vertical e pintura de sinalização de solo. “Parte do serviço foi preparado e o prazo para término das intervenções é o próximo sábado, dia 14. Tanto a parte da sinalização quanto da fiscalização também serão reforçados”, informa, por nota.
 




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