O governador Geraldo Alckmin (PSDB) estará pela quarta vez no ano em atividade oficial no Grande ABC. Hoje, às 9h, o tucano participará, em São Bernardo, do evento de apresentação do E Bus, ônibus articulado elétrico a baterias que será testado pela Metra no Corredor ABD de trólebus, que liga São Mateus, na Zona Leste, a Jabaquara, na Zona Sul, passando por Diadema, São Bernardo e Santo André.

Será a terceira aparição de Alckmin na região nos últimos 45 dias. No dia 17 de outubro, ele prestigiou a ampliação da empresa Paranapanema, fabricante de cobre. Sete dias depois, fez tour pelo Grande ABC, vistoriando o Hospital de Clínicas de São Bernardo, comparecendo ao Hospital Estadual de Serraria, em Diadema, e encerrando a jornada no Teatro Paulo Machado de Carvalho, em São Caetano, para uma reunião extraordinária do Consórcio Intermunicipal.

Na última atividade, inclusive, anunciou pacote de investimento de R$ 5,4 bilhões em diversas áreas e garantiu a construção da alça de acesso ao Trecho Leste do Rodoanel para Ribeirão Pires.

A primeira visita oficial do ano foi em maio, quando ele também percorreu diversas cidades com divulgação de investimentos estaduais. Foi nessa ocasião que ele confirmou a construção de unidades do Poupatempo em Mauá e Diadema, além de aporte financeiro para o Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini, também em Mauá.

Em 2010, quando Alckmin foi reconduzido ao comando do Palácio dos Bandeirantes, o Grande ABC ofereceu vitória ao tucano. Ele triunfou em quatro das sete cidades sobre o então candidato petista, o hoje ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

O evento oficial de hoje ocorre novamente em reduto petista – São Bernardo é administrada por Luiz Marinho (PT). Marinho, aliás, foi cotado para ser candidato do PT ao governo do Estado, hipótese cada vez mais reduzida pela pré-campanha do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, à sucessão de Alckmin.

No dia 11, o Diário publicou levantamento feito pelo DGABC Pesquisas que aponta que a região daria vitória ao tucano no primeiro turno se a eleição estadual fosse hoje. Ele teria 52,9% dos votos válidos, superando Padilha, o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) e o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf (PMDB).