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Garzouzi, Buraco do Gazuza, Cazuza...

Na história da formação urbana de Diadema, o Conjunto Habitacional Gazuza

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
19/11/2013 | 07:00
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Na história da formação urbana de Diadema, o Conjunto Habitacional Gazuza. Propriedade reservada e depois ocupada. Pertencia a família Garzouzi. Pela dificuldade de se pronunciar o nome, o espaço era chamado de Gazuza ou Buraco do Gazuza. Em algumas plantas consta como Vila Cazuza.

Quem detalha esta história é a arquiteta Maria Luisa Gagliardi, a Loli, guardiã da memória oficial e extra-oficial de Diadema.

Ineditismo

Texto: Maria Luisa Gagliardi

A decisão de incluir o Conjunto Habitacional Gazuza nos Imóveis de Interesse Histórico, Cultural, Artístico e Paisagístico (Iphac, Diadema), a partir do Plano Diretor de 2002, tornou-se polêmica. Valeu tratar-se do primeiro prédio construído em mutirão do Brasil. E também por ser um momento de grandes mudanças de políticas de gestão pelo poder público.

O período transcorreu sob intensa tensão política envolvendo a área da Habitação, com ocorrência de várias ocupações de terras públicas sob a direção de setores do próprio PT que confrontavam a administração da época.

No caso do Gazuza, havia um projeto habitacional da Associação de Construção Comunitária do Taboão em parceria com a Prefeitura de Diadema e Caixa Econômica Federal. Este projeto era especialmente importante porque representava uma inovação significativa na política habitacional da cidade, com abertura para uma demanda de moradores que pagavam aluguel e passaram a se organizar em associações de luta por moradia.

Lício G. L. Junior assinala, em trabalho de mestrado, que o movimento recorria à Caixa Econômica Federal. Buscava obter financiamento para uma experiência então inédita de construção de prédios em regime de mutirão e auto-gestão do movimento popular.

E assim aconteceu, com duas datas básicas: 1989, quando a Prefeitura doa a área para a Associação de Construção Comunitária de Diadema; 1991, quando a construção é concluída.

DIÁRIO HÁ 30 ANOS

Sábado, 19 de novembro de 1983 – Ano 26, nº 5369

MANCHETE – Brasil já tem US$ 5,8 bilhões do novo jumbo (empréstimo internacional)

CAMINHOS – Estrada Velha (entre São Bernardo e Cubatão) deve ser liberada em nove meses.

EDUCAÇÃO – Reajuste da anuidade escolar será de 59,3%.

MOVIMENTO SINDICAL – Greve por 100% do INPC para duas indústrias em Santo André: Elevadores Otis e Pierre Saby; GM e Scania também adotam acordo.

SOCIAL – Casal Tereza (Zincaglia) e Antonio Martin Bianco comemorará amanhã 40 anos de união conjugal.

EM 19 DE NOVEMBRO DE...

1798 – Aviso Régio ordena a criação do Jardim Botânico de capital da Capitania de São Paulo.

1953 – Corinthians Paulista designa o vereador Antonio Benvenuto Bataglia seu representante em Santo André. Ofício é assinado por Alfredo Inácio Trindade, presidente corintiano.

1968 – Deixava de ser editado o jornal mural O Delator (ex-A Urina), coqueluche do ponto de táxi nº 1 da Avenida Queirós dos Santos e do Bar do Carlito, na estação de Santo André. Eram editores: Lyvo Borelli e Rubens Torine (o Fubá).

SANTOS DO DIA

- Afonso Rodriguez

- João Del Castilho

- Roque Gonzáles

- São Rafael de São José, José Kalinowski (Vilna, Lituânia, 1835 – Vadovice, Polônia, 1907). Sacerdote. Restaurador da Ordem dos Carmelitas na Polônia.

HOJE

Dia da Bandeira Nacional, criada em 1889, e Dia Mundial do Xadrez

MUNICÍPIOS PAULISTAS

Aniversariam hoje: Santo Anastácio e Itaóca.

Cabana

Grupo de professoras de São Caetano

Hoje é o aniversário de Arminda de Souza Saliba. Ela nasceu em Santa Cruz do Rio Pardo (SP) e hoje integra o Grupo de Professoras de São Caetano que cultuam a memória do magistério na cidade.

* Ademir Medici é jornalista e autor de livros sobre a memória do Grande ABC

FALECIMENTOS

HERMANO PINI FILHO
(São Caetano 1927 – Campinas 2013)

Recado que Memória guarda com muito carinho: “Eu de novo. Nada que possa ser útil à sua coluna (que agora é quase uma página diária). Trata-se de constatação que me deixou feliz e gostaria de contar a um amigo. Você, o que mais prezo. Além de ser peça importante no jornal que vimos crescer.”

Hermano Pini Filho, de Campinas

SANTO ANDRÉ

Em menos de cinco dias completos, de 13 de novembro (quarta-feira) às 16h de domingo, o Serviço Funerário de Santo André registrou o falecimento de 71 pessoas no Município.

Maria Ferreira Fernandes, 90. Natural de Ituverava (SP). Dia 17. Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Curuçá.

Waldomira Francisca da Silva, 83. Natural de Montes Claros (MG). Dia 16. Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Curuçá.

Jukichi Nakahori, 83. Natural de Lins (SP). Dia 16. Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Curuçá.

Marieta Leonidia Batista, 82. Natural de Carmésia (MG). Dia 16. Memorial Jardim Santo André.

Salvino Vallerio Rodrigues, 77. Natural de Presidente Venceslau (SP). Dia 15. Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Curuçá.

Irene Balbino da Silva, 74. Natural de Angelim (PE). Dia 17. Cemitério Cristo Redentor, Vila Pires.

Jair Varela, 73. Natural de Brigadeiro Tobias (SP). Dia 16. Cemitério da Saudade, Vila Assunção.

Ibenori Jorge Motisuque, 72. Natural de São Bernardo. Dia 16. Cemitério Cristo Redentor, Vila Pires.

Francisco Oliveira de Sousa, 63. Natural de São José de Piranhas (PB). Dia 16. Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Curuçá.

Nelson do Espírito Santo, 62. Natural de Mococa (SP). Dia 16. Cemitério São Paulo, Capital.

Maria Mazzarello Rodrigues, 61. Natural de Paulistânia (SP). Dia 16. Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Curuçá.

Milton Ferreira dos Santos, 60. Natural de Paranavaí (PR). Dia 16. Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Curuçá.

José Carlos Ferreira, 50. Natural de Santo André. Dia 17. Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Curuçá.

SÃO BERNARDO

Maria Virginia do Nascimento, 86. Natural de Vitória da Conquista (BA). Dia 16. Cemitério dos Casa.

Durvalina Marques da Costa, 76. Natural de Ribeira (SP). Dia 16. Cemitério dos Casa.

André Fidelis Gonçalves, 38. Natural de Paulistânia (SP). Dia 17. Cemitério dos Casa.

José Laelson da Silva Oliveira, 38. Natural de Garanhuns (PE). Dia 15. Cemitério dos Casa.

SÃO CAETANO

David de Jesus Barbosa, 67. Natural de Portugal. Dia 13. Cemitério das Lágrimas.

DIADEMA

Jobert Dias Ferreira de Jesus, 27. Natural de Coronel Fabriciano (MG). Dia 17. Cemitério Municipal.

MAUÁ

Deolina Delpoio Parmeziani, 80. Natural de Itatiba (SP). Dia 16. Cemitério de Vila Vitória.

Ricardo de Oliveira, 32. Natural de Mauá. Dia 17. Cemitério Santa Lídia.

Wilson Aparecido da Silva Junior, 17. Natural de Mauá. Dia 15. Cemitério Santa Lídia.

Serviços Funerários: Santo André – 4433-3544; São Bernardo – 4330-4527; Diadema – 4056-1045; Mauá – 4514-7399; Ribeirão Pires – 4828-1436; Rio Grande da Serra – 4820-4353.
 




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