Esportes Titulo 2 a 2
Claudinei revela frustração com empate do Santos no Rio
11/11/2013 | 08:20
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O empate em 2 a 2 com o Vasco, na noite de domingo, foi uma pequena representação da campanha do Santos no Campeonato Brasileiro deste ano. Muita promessa, boas possibilidades de algo maior e, no fim, decepção. O técnico Claudinei Oliveira repetiu um discurso que já se ouviu outras vezes. Em resumo: novamente o time ficou no quase.

Depois de abrir 2 a 0 contra uma pressionada equipe vascaína, os alvinegros praianos abusaram do direito de desperdiçar contra-ataques para selar a vitória e viram o adversário crescer na base do coração e do apoio irrestrito de seus torcedores, que encheram o Maracanã.

"Tivemos muitas chances, mas sempre optamos pela jogada errada. Deixamos de matar o jogo. Mas temos que dar méritos ao Vasco, que buscou o jogo o tempo todo, com ímpeto, apoiado pelo torcedor", resignou-se Claudinei, que retratou o clima no seu vestiário.

"Empatamos fora de casa com o Vasco, o estádio lotado, e o estado de espírito é como se tivéssemos levado uma goleada."

Mesmo com a insatisfação, o técnico santista evitou críticas aos jogadores. Na partida, ficou evidente a disparidade de intensidade entre as equipes. De um lado, vascaínos se entregando em todas as bolas, em todas as divididas, jogando as últimas fichas para fugir do rebaixamento (o Vasco deixou a zona de descenso por um ponto, 37 contra os 36 do Criciúma). Do outro, um time sem motivação, no limbo da tabela em que é praticamente impossível chegar ao topo e não há mais risco de queda.

"Não achei o time apático. Lutamos até o fim. Depois de fazer 2 a 0, nos entregamos à marcação para buscar o contra-ataque, e criamos chances. A pressão do Vasco era natural, pelo apoio da torcida e pela situação difícil deles", analisou Claudinei, que voltou a defender seu trabalho.

Durante os altos e baixos da caminhada do Santos, Claudinei vivia sob o estigma de auxiliar e treinador de base, papeis que exerceu durante sete anos no clube da Vila Belmiro. O técnico não quer mais apenas isso. Disse que gostaria de continuar na próxima temporada, mas rechaçou aceitar uma rebaixamento de função para a entrada de um nome de maior currículo.

"Se decidirem que não vão querer continuar comigo, vou buscar novos ares. Acho que tenho feito um bom trabalho nesses cinco meses como técnico e espero estar abrindo portas. Estou há sete anos no clube. Não tem mais como eu ser auxiliar. Não tem mais sentido", disse Claudinei.




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