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Plástico: garantia de competitividade no agronegócio

Desde os primórdios da colonização, o agronegócio é um dos pilares da economia brasileira

Do Diário do Grande ABC
23/09/2013 | 08:22
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Artigo

Desde os primórdios da colonização, o agronegócio é um dos pilares da economia brasileira. Essa afirmativa continua sendo verdadeira, o que pode ser evidenciado pela análise dos dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) que apontam que o setor foi responsável por aproximadamente 23% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro nos últimos dez anos.

Porém, muitas são as oportunidades que podem potencializar o crescimento do agronegócio. Ainda há muito que se fazer para resolução dos problemas estruturais, para redução nos níveis de perdas e consequente aumento de produtividade, o que pode nos colocar em posição ainda melhor frente aos concorrentes externos.

O uso de novas tecnologias é a única alternativa que pode fazer com que o agronegócio brasileiro assuma posição de destaque em escala mundial.

São inúmeros os exemplos de uso dos plástico associado a novas tecnologias de produção: a utilização de filmes agrícolas que evitam a proliferação de pragas e reduzem perdas por variáveis climáticas; a cobertura plástica que protege o solo – técnica conhecida como mulching – e que contribui para minimizar a aplicação de agroquímicos, inibir o crescimento de ervas daninhas, prevenir a erosão, diminuir a perda de adubo e impedir o contato de frutos e folhas com o solo; e técnicas pouco conhecidas no Brasil, como o slab para a cultura do tomate. Essas soluções trazem vantagens que são traduzidas em menor custo de manejo, maior produtividade e qualidade dos produtos e, consequentemente, maior rentabilidade para o produtor.

Outro exemplo de utilização de plástico na agricultura que tem sido bastante comentado, hoje em dia, devido ao deficit de armazenagem de grãos, é o silo bolsa. Trata-se de grandes bolsas de polietileno que podem armazenar cerca de 200 toneladas de grãos. É uma solução barata que permite ao produtor estocar o grão dentro de sua propriedade, garantindo-lhe flexibilidade para comercializar a safra no momento mais adequado (melhores preços para o produto e menor custo de frete). O Brasil tem dois produtores de silo bolsa, sendo que um deles, a Pacifil, está investindo R$ 10 milhões em nova linha para dobrar a capacidade de produção.

Portanto, para garantir a competitividade do agronegócio no Brasil, faz-se necessária a introdução de outras tecnologias no setor. Neste sentido, a utilização de plástico, nas suas mais diversas aplicações, pode ser grande aliado do produtor como forma de aumentar sua rentabilidade e gerar riqueza para o Brasil.

Ana Paiva é especialista de desenvolvimento de mercado da Braskem.

Palavra do leitor

Igreja São Judas
Como ex-coroinha e paroquiano por mais de 30 anos, atualmente em razão de minha proximidade frequento a Catedral do Carmo, onde faço parte do conselho administrativo, e confesso que fiquei muito triste, para não dizer outra coisa, com a notícia publicada neste Diário (Setecidades, dia 15) dando conta do encerramento da Associação Assistencial São Judas Tadeu, que durante tantos anos ajudou a minimizar o sofrimento e as necessidades dos mais carentes. Não conheço as razões da decisão da igreja em solicitar o imóvel até então sede da associação. É muito estranho, mesmo que se tenha justificativa, especialmente quando o papa Francisco, justamente, pede aos católicos que olhem e ajudem os pobres e necessitados. A comunidade da Igreja São Judas Tadeu e os que a frequentaram por muitos anos merecem esclarecimento.
José Carlos Belotto
Santo André

Semasa
Após várias tentativas de falar com o Semasa no 115, passar e-mail etc, resolvi falar através desta coluna. Gostaria de saber por que na Vila Gilda acaba a água diariamente. Isso não vem de agora. Estou no bairro há mais de 20 anos e sempre foi assim. Tenho um pequeno comércio e me sinto prejudicada. Simplesmente a água acaba e às vezes leva até dois dias para voltar. É um descaso a forma como somos tratados! Mantemos nossas contas em dia e não temos o direito sequer de ter água todos os dias na torneira. Será que o Semasa irá se pronunciar agora? Quando nos respondem, dizem: ‘Estamos em manutenção’. Manutenção diária? É chamar o povo de idiota!
Thelma Ribeiro
Santo André

Vergonha legal
O preço da conquista da democracia brasileira já acumula ônus imensuráveis. O Estado Novo, a ditadura etc, hoje fantasiados de democracia, têm em seus personagens a protagonização de uma oblação supervalorizada, onde esquecido ficou o povo, o único reduzido à insignificância social. O decano do STF Celso de Mello, com toda sua experiência, não conseguiu enxergar nada que justificasse resolução do Mensalão. As mais de 50 mil páginas, as infindas provas, imagens, falas, o silêncio sob habeas corpus etc, tudo isso não bastou. Guerras iniciaram e findaram, os escândalos se acumulando, ainda com a ação dos condenados nos bastidores e os 11 integrantes do arco maior da Justiça nacional empurram para pelo menos um ano as punições. Aqueles que um dia, através das armas, se intitularam vítimas de regime não justo foram eleitos pelo novo sistema, elaboraram leis que os amparam hoje e fazem com que os brasileiros sejam seguidores de trilha e se calem.
Paulo Rogério Bolas
Santo André

Símbolos
Cada país tem ao menos um símbolo respeitado por seus cidadãos e por outros países por assimilação, como se fosse a imagem da própria nação. O Brasil, que traz em seu nome a árvore que o representava, desenvolveu ao longo de sua história grandes ícones que honraram nossa Pátria. Semana passada, no mês dedicado à Pátria, tivemos inversão lamentável de valores, que conspurcou a memória de tantos cidadãos honrados e afrontou uma vez mais nossa cidadania. Espero ver em futuro breve a correção de tais desmandos. Ou teremos que adotar outro símbolo à luz dos acontecimentos revoltantes de que estamos sendo testemunhas. Adotemos a partir de agora a ‘cara de pau brasil’, planta resultante de manipulação genética, cuja raiz putrefata gera frutos malditos de corrupção e impunidade. A continuar esse espetáculo hediondo, haverá outra mutação – os cidadãos de bem já nascerão com nariz vermelho, em formato esférico, mais condizente com o (des)respeito que recebem.
Nery Souza
Santo André

Bela Esquina
Solicitamos as devidas providências a respeito da lanchonete Bela Esquina, no Riacho Grande, em São Bernardo. A população do local está revoltada, pois está parecendo lugar de coisas ruins, com assaltantes e usuários de drogas. Os moradores solicitam à Subprefeitura, junto ao setor competente, que fiscalize. Outra coisa é que a maioria dos comércios do Riacho não tem alvará de funcionamento. Que seja revisto!<EM>
João Carlos Gonçalves
São Bernardo

Pedágio
Causou-me estranheza praça de pedágio próximo à Petrobras, em Paulínia, na altura do km 132 da Rodovia SP-332. A armadilha custa R$ 8,60 e tem de ser paga obrigatoriamente por todos os veículos que saem da refinaria e retornam ao Centro de Paulínia. Essa indústria milionária é administrada pela concessionária com nome fantasia de Rota das Bandeiras que, na verdade, é da empresa Odebrecht Transport, a mesma que doa nas campanhas eleitorais para os (des)governos tucanos e petistas. A cada dia fica mais difícil trabalhar honestamente neste País. Depois do escândalo do Mensalão e deputados condenados pedirem aposentadoria e ficarem livres, recebendo R$ 26 mil, nem preciso comentar mais nada. Está tudo dominado.
Ailton Gomes
Ribeirão Pires
 




Comentários

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