Brasil contra o Uruguai no Mineirão foi o jogo mais sofrido desta Confederações. Mais até do que o anterior diante da Itália na Fonte Nova. Primeiro, devemos levar sempre em consideração, enfrentamos um time que tem camisa. E bons jogadores!
Sem alarde com a imprensa, o técnico deverá conversar com David Luiz, pois é inconcebível um zagueiro cometer um pênalti daquela forma. Outra coisa que ele poderia repensar: a troca de Hulk por Lucas, apesar de que o atleticano Bernard entrou bem na partida frente aos sul-americanos.
 

Finalmente, Oscar merece atenção especial. Ele parece tímido em campo e há quem diga que seu estado físico não é dos melhores. Hernanes está voando ou até se pode pensar no pequeno recuo de Paulinho e a entrada de Jô. São muitas reflexões para a final de domingo, no Maracanã, contra provavelmente a Espanha.
 

Aliás, é muito melhor discutir essas possibilidades com o time vencendo. Sem estresse e o desespero de se buscar possível vitória para tentar qualquer reabilitação, chega-se mais fácil ao consenso ideal. A não ser que o treinador continue teimoso. Ou melhor, turrão.
 

BALANÇO

A coisa mais negativa foi o superfaturamento nas obras dos estádios e a incompetência dos governantes, que prometeram e não fizeram qualquer grande legado que ficaria para a população.
Outra coisa que marcou e assustou a cartolagem foram as manifestações, ocorridas nos grandes e médios centros, em nome da cidadania.
 

Os números ainda não foram fechados, mas o público total já está batendo o recorde entre todas as edições da Copa das Confederações: por jogo, média de 48.759.
Está comprovado o interesse do brasileiro pelo futebol, até porque vieram pouquíssimos estrangeiros para a competição.
 

Isso atrai anunciantes, empresários e a certeza de que a Copa do Mundo em 2014 pode ser um sucesso. Para os três níveis de governo têm dinheiro e mais um ano para se construir faixas exclusivas de ônibus, linhas de metrô, hospitais, avenidas e ruas por aí afora.