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Licitações da Câmara geram mal-estar

Parte dos vereadores resmunga em relação à condução dos trabalhos de Donizeti Pereira

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
21/06/2013 | 07:10
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Parte dos parlamentares de Santo André reclama dos processos de licitação conduzidos pelo presidente do Legislativo, Donizeti Pereira (PV). Nos bastidores, já havia críticas ao atual gestor, que tirou alguns benefícios anteriores aos colegas de Casa. Ontem, o estopim foi a dificuldade para um cadeirante entrar no plenário – embora em funcionamento, o elevador, que dá essa acessibilidade, está desligado por falta de empresa contratada para realizar a manutenção do equipamento.

O vereador Luiz Alberto (PT) argumentou que falta competência ao dirigente da Câmara. “A cena vista (do cadeirante) foi humilhante. Isso é ridículo para a Casa”, sustentou o petista. O contrato de manutenção preventiva e corretiva dos elevadores do prédio se encerrou no fim do ano passado, na gestão de José de Araújo (PMDB). Donizeti abriu pregão presencial para a prestação do serviço e a empresa PFX Elevadores venceu o processo no dia 15. No total, o Legislativo gastará R$ 400 por mês.

A previsão é que a partir da semana que vem o caso seja resolvido. O verde afirmou que a medida é por precaução. “Na hora que assinar o contrato, imediatamente o elevador será ligado novamente, mas não posso correr risco de acontecer algum acidente”, disse, ao completar que certamente “sempre demora de três a quatro meses”. “Esse período é inevitável. Não dá para fugir disso.”

A licitação dos celulares e a demora para sair o estudo do ar-condicionado no plenário também sofreram questionamentos. O contrato de telefonia, fechado há um mês com a Vivo, deu problemas – o termo anterior terminou em dezembro. “Técnicos da empresa vieram, inclusive, na Casa para explicar a situação e garantiram que o impasse será resolvido. É fase de ajustes e isso ficou claro.”
 




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