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Rudge Ramos terá
coleta porta a porta

Caminhões começam a circular no bairro amanhã; S.Bernardo quer ser a 1ª do País em reaproveitamento

Drielly Gaspar
Especial para o Diário
06/06/2013 | 07:00
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São Bernardo lançou ontem projeto piloto da coleta seletiva porta a porta na cidade. Por 90 dias, a iniciativa será testada no bairro Rudge Ramos, atualmente o que mais recicla na cidade. Os caminhões começarão a circular pelo bairro amanhã.

A cidade reaproveita 0,9% de todo o lixo que produz, número muito baixo para o tamanho da cidade, a mais populosa da região, com cerca de 765 mil habitantes. De acordo com o prefeito Luiz Marinho, o objetivo é ampliar o volume para 10% do total de resíduos até o fim do ano. “Essa é a taxa de reciclagem em países europeus que são, hoje, os que mais reaproveitam no mundo. Queremos que São Bernardo seja a cidade que mais recicla no País”, afirma o prefeito.
O coordenador da Cooperativa Raio de Luz, Reginaldo Rufino dos Santos, 47, conta que são recebidos 86 toneladas de material reciclável por mês. Com a coleta de porta em porta, são esperadas 140 toneladas. “Para isso a comunidade precisa entender a importância, para a cidade e para a população de um modo geral”, diz.

O bairro foi dividido em três grandes áreas por onde o veículo coletor passará uma vez por semana, no período entre 8h e 13h. Na região central do Rudge, próximo ao Largo São João Batista, a coleta será feita às segundas-feiras. Nas redondezas da Vila Vivaldi, os caminhão passará às quartas-feiras. Já na Vila Mussolini, o serviço estará disponível às sextas-feiras.

O morador não deve colocar o material reciclado na lixeira da calçada. É preciso aguardar que o veículo passe em frente de casa – emitindo sinal sonoro – para entregar o volume. Caso a pessoa não esteja no imóvel no dia e horário da coleta, é possível fazer a entrega em um dos 23 PEVs (Pontos de Entrega Voluntária).

A agente ambiental Karliane Marques Ferreira, 31, lembra da importância de separar e limpar os itens que serão entregues. “Nós orientamos para que latas de alumínio, caixinhas e saquinhos de leite, garrafas PETs e de óleo sejam lavadas e secadas. Isso evita que os demais materiais sejam contaminados e corram o risco de serem jogados fora”, explica.

A tradutora e intérprete Damiana Rosa de Oliveira, 29, mora no bairro e aprovou a iniciativa. “Costumava entregar nos PEVs, mas com a coleta de porta em porta facilita para os moradores e comerciantes”, comentou.  




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