Política Titulo Candidatura
Kiko elogia as
propostas de PRB e PSC

Segundo ex-prefeito de Rio Grande, siglas ofereceram melhores condições para se lançar ao Congresso

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
05/06/2013 | 07:00
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Ex-prefeito de Rio Grande da Serra e atual chefe de Gabinete de Diadema, Adler Kiko Teixeira (PSDB) afirmou que PRB e PSC ofereceram as melhores propostas para o lançamento de sua candidatura a deputado federal no ano que vem, principalmente por terem puxadores de em seus quadros.

Sem descartar migrar para o PV, do prefeito Lauro Michels, Kiko disse que as duas siglas apresentaram planos de vitória viáveis, além de garantir a estadia no arco de alianças do projeto de reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB), seu padrinho político e que terá peso em sua decisão. “São as que mais me seduziram”, avaliou o futuro candidato.

Entre os pontos tentadores para o ex-chefe do Executivo de Rio Grande da Serra estão a baixa nota de corte eleitoral (em 2010, o PRB elegeu deputado federal com 95.971 votos e o PSC com 98.842 votos) e a presença de puxadores de votos. O PRB apostará no ex-prefeiturável da Capital Celso Russomanno, enquanto o PSC tem na linha de frente o deputado federal Marco Feliciano, polêmico presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal.

“Venho de uma cidade pequena, com pequeno eleitorado. Preciso fazer bem a lição de casa antes de decidir alguma coisa. Todos sabem que no PSDB é necessária alta votação. O que procuro é a chance da vitória, até como forma de motivação do meu pessoal”, afirmou Kiko. “Ao mesmo tempo, preciso procurar um partido que se encaixe no perfil do meu grupo. Não posso rasgar minha história política.”

No PV, a nota de corte à Câmara Federal em 2010 foi de 59.209 votos, com a eleição de Sinval Malheiros. No PSDB, o índice foi de 113.333 votos, com a vitória de Júlio Semeghini, hoje secretário estadual de Planejamento.

O ainda tucano disse que já avisou Alckmin sobre sua mudança partidária. “Ele entendeu minha situação”, afiançou Kiko, que, além de vir de cidade com pequeno colégio eleitoral, tem protagonizado conflitos no tucanato regional.

O prazo para definição partidária, segundo Kiko, é agosto, um mês antes do limite para transferência de acordo com a Lei Eleitoral. Ele discorreu que a decisão será tomada após reunião com Alckmin, Lauro, o deputado estadual Orlando Morando (PSDB) e o prefeito de Rio Grande da Serra e seu afilhado político, Gabriel Maranhão (PSDB). “Preciso estar num partido que agrade e sustente todos eles.”

Kiko comentou que, por enquanto, não houve reunião formal com dirigentes do PV, diferentemente do que aconteceu com PSC e PRB – o ex-prefeito se encontrou com Gilberto Nascimento (PSC) e Gilmaci Santos (PRB), coordenadores estaduais de suas legendas. Mas ele não descartou migrar para a sigla verde.

“Pode haver essa parceria com a deputada Regina (Gonçalves, PV, que buscará a reeleição à Assembleia Legislativa). Até porque é o partido do Lauro, o acolheu e tenho muitos amigos”, argumentou o tucano.

OAB

O PSC anunciou a filiação do secretário-geral da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Diadema, Edivaldo Lubeck. O advogado chegou a presidir o PSDC municipal, mas deixou a liderança do partido antes do processo eleitoral do ano passado, quando a direção estadual da legenda o forçou a caminhar com Lauro na eleição. Ele tinha tendência de endossar a campanha à reeleição do então prefeito Mário Reali (PT).

Integrante da base de sustentação de Lauro no governo, a sigla ainda não definiu se lançará Lubeck no pleito do ano que vem. O partido ocupa a diretoria da Secretaria de Cultura, com Teodózio Gregório da Silva, presidente municipal do PSC.




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