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No centro da polêmica: uma campanha publicitária paga pelo Comitê Nacional do Partido Republicano contra o projeto democrata de reembolso dos medicamentos.
"Gore (...) apóia um projeto que autoriza os burocratas de Washington a intervir no que prescreve o seu médico. O projeto de Gore: que os burocratas decidam", afirma o apresentador, no momento em que aparecem em letras garrafais na telinha, em câmara lenta, as últimas sílabas da palavra "burocratas", em inglês "rats", que permanece por mais alguns segundos, nitidamente.
De acordo com o New York Times, foi um telespectador atento em Seattle, Washington, que reparou na passagem em questao, alertando os responsáveis pela campanha de Al Gore.
"Estou convencido de que nao foi intencional", declarou Bush à imprensa, no aeroporto de Orlando na Flórida.
A mensagem foi divulgada 4.400 vezes através dos Estados Unidos e custou US$ 2,5 milhoes.
"Foi um simples acidente", comentou Alex Castellanos, que produziu a campanha, citado pelo New York Times.
O episódio aconteceu algumas semanas depois de a equipe de Bush ter sido obrigada a retirar uma outra campanha publicitária que citava Al Gore, fora de contexto.
As propagandas subliminares nao sao proibidas nos Estados Unidos, mas a Comissao federal encarregada das Comunicaçoes as desaconselha fortemente.
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