A chance de permanência de Luiz Felipe Scolari no comando da Seleção Brasileira é próxima dos 100%. Da atual comissão-técnica, apenas Antônio Lopes pode deixar o cargo de supervisão para voltar a ser treinador. Os demais fazem parte do grupo fechado de Felipão. Embora prometa revelar seu destino só no dia 29, o técnico já teria decidido que fica em função dos pedidos da família e conversas com amigos mais íntimos, casos do empresário Gilmar Veloz, do goleiro Marcos, do jornalista gaúcho Ruy Carlos Ostermann e do radialista Milton Neves (Jovem Pan). Segundo Gilmar, uma saída de Felipão no momento seria de “alto risco porque o mercado anda péssimo lá fora”.

O presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Eduardo José Farah, declarou que crava seco na coluna um, na continuação do treinador. O dirigente aposta que Felipão quer dirigir a Seleção Olímpica, em Atenas, e levaria Marcos, Ronaldo e Rivaldo. Já o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, aposta na continuação do trabalho do técnico que ganha cerca de R$ 367 mil mensais, montante que dificilmente ganharia em outro clube brasileiro ou estrangeiro diante da crise financeira que assusta a maioria dos clubes, principalmente da Itália, Portugal e Espanha.

Na reunião prevista para esta segunda—feira em São Paulo entre os cartolas sobre os direitos de televisão para o Brasileiro, que começa em agosto, deve acontecer menção unânime para que Felipão fique, para o bem da organização do futebol.