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Festa do Peão na mira de Jayme
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
12/07/2008 | 09:31
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Jayme Tortorello, candidato petista ao Palácio da Cerâmica, quer resgatar uma atividade que há muitos anos não é realizada em São Caetano: a Festa do Peão de Boiadeiro. "Quero que volte essa atividade aqui. Com desfile de bois cavalos e cavalos para as crianças verem, terem o contato com a cultura rural."

Antes realizada na região central do Espaço Verde Chico Mendes - hoje o local é uma praça cimentada -, a atividade, segundo Jayme, ocorreria no terreno na confluência das avenidas Goiás e Guido aliberti. A valorização da cultura regional é a principal justificativa dele para o retorno da festividade. "É uma vocação da cidade, que tem ares interioranos. Além disso, agrega valor turístico e econômico. Para comerciantes dá visibilidade."

Desde o final da década de 1990 a cidade não recebe este tipo de evento, característico nas gestões do irmão de Jayme, Luiz Tortorello (que morreu em 2004). A promoção das festas de peão são polêmicas, pois há código de proteção de animais (lei estadual 11977/05). A legislação veda o uso de sedem (corda amarrada na virilha de touros e cavalos para que eles saltem) e esporas. "Faremos tudo de acordo com as regras jurídicas. É um evento bonito, vistoso. Tenho certeza que será permitido", enfatiza o prefeiturável.

Outro projeto que o petista pretende colocar novamente em prática é a Corporação Musical. Sempre presente em inaugurações e jogos da AD São Caetano, a banda foi extinta no primeiro ano de gestão do prefeito José Auricchio Júnior (PTB), depois de 34 anos de atividades.

O candidato atribui à retirada dessas vertentes culturais à uma política "manca" para a área. "Todos gostavam do conjunto conhecido como ‘Furiosa'. Não há incentivo nessa espécie de programa porque a administração está baseada em acordos políticos", ataca.

Jayme também pretende valorizar os artistas oriundos de São Caetano. De acordo com o postulante, o conceito é simples: o ser humano tem grande potencial intelectual, qualidade que deve ser desenvolvida e incentivada por meio da cultura. "Seja ela literária, musical, artística..."

Para alavancar a atuação dos agentes culturais locais, Jayme visa incentivá-los com premiações voltadas à área de atuação de cada participante, com ênfase no aperfeiçoamento. "Não adianta dar uma Coca-Cola para vencedores de concursos de artes ou de redação, por exemplo. Temos de levar os destaques para fazer intercâmbio em outros países. Isso não custa para a administração", sugere.




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