Em 1950, quando a Copa aconteceu em território brasileiro, a seleção perdeu o título para o Uruguai no Maracanã, no Rio de Janeiro.

A reunião da Comissão de Estudos Estratégicos, encabeçada pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, faz parte do quadro da rotatividade da Copa do Mundo. O sistema de rodízio determina que a competição seja realizada uma vez na Europa e duas em outros continentes.

"A escolha de uma confederação (sul-americana), que não organiza um Mundial desde 1950 (Brasil) e 1978 (Argentina) faz parte da lógica", assinalou Blatter.

O presidente da Fifa disse ainda, em entrevista à uma rádio argentina, que o Brasil é o principal candidato para organizar a Copa.

Se oficializar sua candidatura, o país disputará com Bolívia, Peru e Chile, que já demostraram intenção de lançarem uma candidatura conjunta.

Em 2006, o Mundial acontece na Alemanha e, em 2010, no continente africano.

A Fifa admitiu também a possibilidade de aumentar de 32 para 36 o número de seleções na próxima Copa.

A proposta feita pela Confederação Sul-Americana (Conmebol) será discutida pelas partes envolvidas, especialmente a Federação Alemã de Futebol. A decisão final pode ser tomada na próxima reunião do Comitê Executivo, no dia 3 de maio.

A Conmebol fez uma solicitação afirmando que tem somente quatro vagas garantidas depois da nova divisão realizada em dezembro, em que a região perdeu a repescagem a que tinha direito o quinto colocado.

A redução da representação sul-americana causou mal-estar entre os dez países membros da Conmebol, que consideravam já uma perda o fato de o Brasil, atual campeão, ter que lutar por uma das quatro vagas da região.