A última vez que Kahê entrou em campo foi na vitória por 2 a 1 sobre o Criciúma, em Santa Catarina, dia 8 de agosto. Desde então, o Nacional exigiu indenização por quebra de contrato. O antigo clube ganhou a disputa, em primeira instância, e terá de ser ressarcido em R$ 1,2 milhão. Mas a juíza Sônia Maria Franzini, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), entendeu que o atleta não poderia ser punido duas vezes e o liberou para atuar.
"O pessoal do Nacional foi desleal. Forjaram um contrato que eu nunca assinei", defende-se o jogador. "Mas quero esquecer o que passou e só pensar no Palmeiras." Kahê disputou 11 jogos – em oito foi titular – e marcou quatro gols no Campeonato Brasileiro.
O maior indício de que deve atuar contra o Coritiba é a necessidade que o Palmeiras tem de conquistar a vitória – único resultado que pode acabar com a crise no clube, segundo o próprio técnico Estevam Soares. "O Estevam conversou comigo, disse para eu me esforçar nos treinos e estar à disposição", contou, animado com a possibilidade de atuar ao lado de Osmar pela primeira vez. "Ele já provou que é um grande jogador. O entrosamento não vai ser difícil."
O zagueiro Daniel Silva também tem grandes chances de enfrentar o Coritiba, já que Gabriel está suspenso e Leonardo se recupera de fratura no nariz. "Depois da cirurgia no joelho esquerdo, fiquei nove meses parado, mas já estou em condições de ajudar o time", disse. O lateral-direito André Rocha e o lateral-esquerdo Xavier, novas contratações do Palmeiras, começaram a treinar nesta terça-feira.
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