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Evo Morales diz enfrentar conspiração permanente na Bolívia
Da AFP
27/08/2007 | 14:13
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O presidente Evo Morales declarou nesta segunda-feira que, desde que chegou ao poder na Bolívia, em janeiro de 2006, foi obrigado a suportar um processo permanente de contra-revolução e advertiu "alguns" embaixadores estrangeiros da adoção de medidas contra eles, se continuarem se intrometendo em assuntos internos do país.

"A contra-revolução começou dois dias depois da minha posse (em 24 de janeiro de 2006), como forma de resistência ao processo de mudança", afirmou Morales, durante uma reunião do corpo diplomático boliviano em La Paz.

Segundo o presidente boliviano, a conspiração interna e externa teve e tem o objetivo de debilitar sua gestão. Além disso, para ele, alguns prefeitos (governadores) departamentais, a quem não identificou, só pensam em "como afastar este índio", por sua origem aymara.

Morales advertiu alguns embaixadores estrangeiros na Bolívia, aos quais tampouco identificou, que vai tomar medidas "radicais", se persistirem em sua política de intromissão. "Não temos nenhum medo", afirmou.

Entre as medidas adotadas por Morales mais destacadas e que tiveram maior resistência figuram a nacionalização dos hidrocarbonetos (petróleo e gás) e uma política voltada para acabar com os latifúndios improdutivos.




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