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Corte na Saúde não afeta atendimento, diz Estado
Marco Borba
Do Diário do Grande ABC
09/01/2007 | 23:29
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A extinção de sete das 23 DIRs (Diretorias Regionais de Saúde) do Estado não vai afetar o atendimento no Grande ABC. A garantia foi dada nesta terça-feira pela Secretaria de Estado da Saúde. É que no último dia 29 o então governador Cláudio Lembo assinou decreto reestruturando o setor, o que resultou no corte dos cargos de direção dessas regionais e de outros tantos comissionados, num total de 290.

Além da DIR 2, em Santo André, as mudanças atingiram as unidades de Assis, Mogi das Cruzes, São José dos Campos, Botucatu, Osasco e Franco da Rocha. As DIRs passarão a se chamar DRSs (Departamentos Regionais de Saúde).

A reestruturação deverá ser concluída até o final de março e a expectativa é que gere economia de cerca de R$ 5 milhões anuais aos cofres públicos. É que agora as atividades administrativas serão agrupadas por regiões metropolitanas.

Na Grande São Paulo, serão agrupadas as unidades de Santo André, Mogi das Cruzes, Fanco da Rocha e Osasco. No interior, a de Bauru assume a de Botucatu, enquanto a de Marília fica com Assis, e Taubaté incorpora a diretoria de São José dos Campos.

Medicamentos - Enquanto as mudanças ocorrem, os usuários da saúde pública convivem com um velho problema: a falta de medicamentos. Na segunda-feira, a dona-de-casa Antonia Zafalon foi à DIR2 e não encontrou a fita para exames de glicemia e o medicamento Vitalux Plus para a mãe, Regina Topan Zafalon, 81 anos, que é diabética, “O Vitalux retarda o agravamento da perda de visão, comum a quem tem casos complicados de diabetes como ela,” explica Antonia. A família teve de recorrer à Justiça para conseguir o Vitalux. “É muito caro, o mais em conta custa cerca de R$ 55”, conta Antonia.

O Estado informou que o remédio não consta da lista de medicamentos padronizados pelo Ministério da Saúde e que não o tem em estoque. Só fornece em casos determinados pela Justiça, como o caso em questão.

Não explicou, porém, o motivo do atraso. Quanto às fitas, disse que banca 70% dos custos com o material, enquanto o município faz o complemento de 30%, tanto com relação à compra como à distribuição. Procurada, a Prefeitura não respondeu até o fechamento desta edição.



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