O encontro, sugerido pelo líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), foi cancelado porque, segundo avaliação da assessoria técnica do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o assunto não está previsto na convocação extraordinária do Congresso e, portanto, não deve ser tratado agora.

Com isso, o processo de instalação das investigações é adiado até agosto, quando o colégio de líderes volta a se reunir. A decisão traz alívio ao governo, que teme que uma nova CPI provoque atrasos na tramitação das propostas de reformas.

A criação da CPI causou polêmica no Senado. O líder do governo na Casa, Aloízio Mercadante (PT-SP), aposta no diálogo com outras lideranças partidárias para, se for o caso de se instalar a CPI, que tenha como foco a violência no campo e não apenas as ações do MST.