A companhia informou que houve um aumento significativo do volume de vendas de motores pesados para equipar caminhões da Freightliner, empresa do grupo Daimler nos EUA. Para 2003, o programa de produção do modelo OM 460 LA, destinados aqueles veículos, foi elevado em 2 mil unidades, crescendo de 7 mil unidades para 9 mil, alta de 28%. Para 2004, esse volume deve crescer ainda mais, atingindo 10,5 mil e chegando em 2005 a 12 mil unidades fabricadas. Do total de motores produzido, 35% são exportados, e desse volume, atualmente 17% são direcionados para o mercado norte-americano.
De acordo com a empresa, o aumento da demanda pelos produtos da fábrica brasileira se deve principalmente ao reconhecimento da qualidade dos produtos e da pontualidade nas entregas, acima dos índices exigidos pelo mercado norte-americano. “A expansão demonstra uma maior competitividade e capacitação industrial da empresa no mercado externo”, disse o diretor de produção de motores, Bart Laton.
A efetivação dos aprendizes, alguns com mais de dois anos de estágio na fábrica, ocorreu também por conta de pressão dos empregados, segundo o membro da comissão de fábrica Moisés Selerges Júnior. “Foi uma conquista. Por exportar muito e estar com a produção em alta, havia uma grande quantidade de horas extras, o pessoal resolveu boicotar as horas extras para pressionar.”
A DaimlerChrysler do Brasil exporta motores para os Estados Unidos desde 2001, em parceria da companhia com a DaimlerChrysler AG, na Alemanha e a Freightliner. Para montar a linha de motores, em 2001, a empresa investiu cerca de R$ 65 milhões, usados para a instalação de novas máquinas e equipamentos.
A fábrica em São Bernardo tem, dentro da unidade, o Centro de Formação de Aprendizes do Senai, cujo curso prevê dois anos de formação de jovens, com aulas teóricas e práticas e ao final, é realizado um estágio na linha de produção, que os prepara para o mercado de trabalho.
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