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Apenas 25% das indústrias aumentam gastos com tecnologia
Do Diário OnLine
Com Agências
24/06/2005 | 13:39
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Os resultados da Pintec (Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica), realizada em 2003, revelou que apenas de 25% das 32 atividades avaliadas registraram aumento nos gastos com tecnologia entre 2001-2003, sendo que o investimento médio ficou em 2,5% em relação à receita líquida de vendas.

De acordo com a pesquisa, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os resultados são um reflexo das incertezas macroeconômicas do período: a indústria permaneceu praticamente estável em 2003, com alta de 0,1%, e o PIB (Produto Interno Bruto) teve crescimento de 0,5%.

As atividades com maiores taxas de inovação durante o triênio 2001-2003 foram: fabricação de máquinas para escritório e equipamento de informática, fabricação de material eletrônico básico e fabricação de automóveis, caminhões e ônibus. Máquinas e equipamentos foram as principais aquisições para atualização tecnológica.

Entre as 84,3 mil indústrias com mais de dez funcionários, 33,3% realizaram algum tipo de inovação, um pequeno crescimento em relação à pesquisa anterior, realizada em 2000, quando 31,5% apresentaram investimentos em tecnologia.

As empresas apontam os elevados custos da inovação, os riscos econômicos excessivos e a escassez de fontes de financiamento como as principais dificuldades encontradas. Dentre as 28 mil empresas que inovaram em 2003, 45,5% afirmaram que tiveram dificuldades que retardaram ou impossibilitaram alguns projetos.

O governo forneceu suporte, por meio de financiamentos, incentivos fiscais, subvenções, bolsas e aporte de capital de risco para 18,7% das indústrias

Internet - A Pintec mostra que houve um crescimento do uso da Internet como fonte de informação nas empresas, saltando de 33,1% para 46%. As empresas de consultoria tiveram alta, porém, mais modesta, passando de 10,8% para 13,1%.

As fontes mais utilizadas continuaram sendo áreas internas da empresa, fornecedores, feiras e exposições, e clientes ou concorrentes. Já as fontes menos utilizadas foram outras empresas do grupo, com 5,1% e aquisição de licenças e patentes, com 2,9%.




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