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São Caetano bate Furacão e sobe no Brasileiro
Anderson Rodrigues
Do Diário do Grande ABC
10/08/2005 | 23:30
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O Furacão passou nesta quarta-feira pelo Anacleto Campanella. Mostrou a sua força, chegou a assustar o São Caetano, mas parou diante de uma equipe com raça. De virada, o Azulão conseguiu sua segunda vitória seguida no Campeonato Brasileiro e alcançou 31 pontos na tabela. A partida contra o Atlético-PR foi marcada por belos gols e definida com uma bicicleta de Claudecir que fechou o placar em 3 a 2 a favor do time do Grande ABC.

Numa noite fria, sob garoa e vento forte, o São Caetano entrou ligado em campo. Levir Culpi apostou na formação com Lúcio Flávio no meio-campo, avançando Márcio Richards para trabalhar com Dimba, já que Edílson cumpriu suspensão. Mas quem começou dominando as ações foi o Atlético-PR, com maior posse de bola. A forte marcação adversária não dava espaços ao Azulão. Em seu início, a partida parecia encaminhar-se para um duelo truncado, duro e repleto de faltas.

O Atlético-PR, aos poucos, assumiu uma formação cautelosa. Se defendia com dez jogadores e, com a bola nos pés, chegava ao gol com três atacantes. Mas foi o time da casa que abriu o placar. Num lance isolado e aparentemente sem pretensão, aos 21 minutos, Triguinho recebeu na ponta esquerda, levou para o meio e, de fora da área, acertou um belo chute de pé direito no ângulo do goleiro Diego.

O adversário insistia nas bolas aéreas para a dupla de ataque, formada por Lima e Finazzi. Ferreira, no entanto, foi o que chegou mais perto de marcar. O meia paranaense recebeu um toque livre na área, aos 30, e acertou a trave de Sílvio Luiz.

A garoa e o vento aumentavam, assim como a vontade atleticana. O gol trouxe tranqüilidade ao Azulão, que passou a jogar nos contra-ataques com velocidade. Ferreira perdeu a segunda chance de empatar aos 37, após ficar na cara do gol e finalizar por cima, com o goleiro já rendido. Mas, após tanto insistir, o empate veio aos 42. Após lançamento alto na área, Sílvio não segurou a bola, dividiu com Thiago e a bola entrou sozinha contra o gol do Azulão. Dois minutos depois, o castigo: Fabrício, com um lindo voleio, virou o jogo na primeira etapa.

Com Claudecir, o São Caetano voltou ligado, após receber bronca de Levir no intervalo. Mesmo com Ferreira expulso logo no início do segundo tempo, o Azulão sofria para chegar ao gol adversário. Mas quando chegou, aos 15, Dimba definiu. Após escanteio, o centroavante marcou seu gol, mesmo caído. O Azulão seguiu em cima em busca da virada e Claudecir, aos 27, quase marcou de bicicleta. A bola foi na trave. E o time cansou de perder gols. Pecava na finalização. O terceiro gol coube a Claudecir, um dos ídolos do São Caetano. O volante aproveitou um cruzamento da linha de fundo e, aos 38, completou para a rede de bicicleta. Emocionado, tirou a camisa, comemorou com a torcida e foi expulso. Feliz, é verdade.




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