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Ramalhão resgata fórmula para subir no Brasileiro
Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
22/06/2011 | 07:30
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Se já deu certo uma vez, porque não repetir? É com este pensamento que o Santo André vai disputar o Brasileiro da Série C, a partir de julho, especialmente na composição do elenco com atletas mais jovens e outros mais experientes, fórmula de sucesso no acesso à Série B em 2003.

A média de idade daquela equipe que, sob o comando de Luiz Carlos Ferreira, subiu para a Segunda Divisão do Nacional, era de 24,5 anos, enquanto o grupo atual, de Sandro Gaúcho, tem média de cerca de 25 anos. Coincidência? Não, devido à necessidade imposta pela Série C.

"Não se pode nunca dispensar a mescla entre juventude e experiência. Esse é o caminho, em dose certa", afirmou Ferreira. "Principalmente tratando-se de Série C. Isso é muito importante. Aquele grupo de 2003 tinha tanto jogadores jovens quanto outros rodados. E hoje a mesma coisa. Mas é importante ter, primeiramente, humildade, saber das limitações e trabalhar juntos, com equilíbrio, se ajudando e sem ciúmes, como aquele nosso time", emendou o ex-lateral Da Guia, um dos mais velhos daquela equipe então com 33 anos.

O mais experiente do time de 2003 era o agora técnico do Barueri Sérgio Soares, que tinha 36 anos. O atacante Marcos Denner, 29, o volante Careca, 28, e o zagueiro Dedimar, 27, seguiam a linha dos veteranos. Por outro lado, os jovens Júnior Costa (goleiro), Gabriel (zagueiro), Cláudio (lateral) e Tássio (meia), todos com 20 anos, balanceavam o time com juventude.

No elenco atual, o goleiro André Luís e o atacante Cristiano Brasília, ambos com 34 anos, puxam a fila dos mais velhos. O zagueiro Daniel Gigante, 30, e o lateral Alemão, 28, vêm na sequência. Na outra ponta estão o zagueiro Vitor Hugo, 20, o lateral Iran, 21, o atacante Jefferson, 22, e os meias Mika e Djalma, 23. "Acredito que só juventude não adianta. A chegada dos jogadores experientes para mesclar é necessária", disse Sandro Gaúcho.

O lateral-esquerdo André Luiz, 25 anos, retornou ao Ramalhão após quatro anos no Exterior e no Fortaleza. Se antes era tratado como talismã, tanto pela juventude quanto pela qualidade e sorte que dava ao time quando entrava em campo, agora é visto como um dos mais gabaritados. "Mas não sou velho", brincou.

"Muitos que estão aqui, quando eu começava como profissional, estavam entre os juniores, então os conheço. Mas não os chamo de garotos porque sou igual a todos. Se tiverem que me cobrar ou chamar atenção, não tem problema", afirmou o lateral, que chegou ontem a Patrocínio-MG após viagem de dez horas para a pré-temporada da equipe, que se prepara à Série C.

 




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