Os ataques aéreos dos Estados Unidos foram concentrados nas colinas de Arma, a cerca de 40 km de Gardez, capital da província de Paktia. Segundo a agência local de notícias Afghan Islamic Press (AIP), estabelecida no Paquistão, a região abriga cerca de cinco mil combatentes não-afegãos ligados ao Talibã e guerrilheiros da Al Qaeda. O Pentágono, comando militar americano, já havia antecipado na sexta-feira os planos de bombardear os focos de resistência.
Depois dos bombardeios, as colinas foram atacadas por solo por cerca de mil soldados afegãos, que receberam apoio de pelo menos 30 militares dos Estados Unidos. A informação partiu do comandante de guerra afegão Gilani, ouvido das proximidades do front por telefone pela Agência France Presse.
O militar Saif Ullá, chefe da Shura (conselho) da região, contou à AIP que o combate na colinas de Arma é marcado por artilharia pesada dos dois lados. Saif Ullá disse que dois de seus homens e outros cinco combatentes aliados aos EUA ficaram feridos por disparos de morteiros – não se sabe se a contabilidade de mortos do comandante Ullá está inclusa na contagem dos EUA.
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