As recomendaçoes gerais envolvem situaçoes de trânsito, alagamento em residências com possibilidade de perda de bens e deslizamentos, entre outras. Em caso de inundaçao, a primeira coisa a ser feita é desligar a chave-geral de energia. Caso dê tempo, o morador deve levantar móveis e eletrodomésticos, como geladeira e fogao.
Para ajudar no trabalho, todas as defesas civis da regiao manterao funcionários de sobreaviso para agir em casos mais graves. Sao psicólogos, assistentes sociais, médicos e voluntários da sociedade. As defesas também possuem barcos para o resgate dos flagelados.
Caso a pessoa esteja no trânsito no meio de uma tormenta, a defesa civil indica, como primeira recomendaçao, sintonizar o rádio em emissoras que dêem informaçao sobre as enchentes. Quem nao conseguir fugir da enchente, os técnicos recomendam deixar o veículo o mais rapidamente possível, e procurar um local seguro.
O contato com a água das enchentes também deve ser evitado, pois pode provocar doenças. Se inevitável, a pessoa deve procurar um médico.
Queda - Nos casos de deslizamento, a pessoa deve ficar atenta a árvores, muros e postes inclinados, pois indicam risco iminente de queda.
Em Santo André, o chefe da Defesa Civil, Rafael Antonio Teixeira das Neves, aposta na participaçao da própria populaçao para ajudar no trabalho de atendimento aos flagelados. "Isso é uma questao de cultura, mas a populaçao nos ajuda, avisando onde a água está subindo. E, muitas vezes, ajuda a socorrer. Os guardas municipais terao uma lista de pessoas que devem ser avisadas em caso de inundaçao. Nós trabalhamos com um grupo fixo da Defesa Civil e temos mais essas pessoas, que sao chamadas em caso de necessidade. O esquema é investir na prevençao e, se nao conseguir, temos de trabalhar no resgate, que envolve Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, entre outras corporaçoes."
Sao Caetano e Santo André utilizam sistemas meteorológicos que informam, com antecedência, quanto choverá, mas nao têm o acompanhamento da situaçao dos rios, que é o sistema destacado por Neves (leia reportagem na página 3). "Temos oito fontes de institutos meteorológicos, que nos ajudam a avisar a populaçao por meio do rádio e dos funcionários da Defesa Civil.
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