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Ponte em S. Caetano vai demorar mais cinco meses
Elaine Granconato
Do Diário do Grande ABC
07/03/2003 | 23:01
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Moradores de São Caetano e dos bairros vizinhos do lado de São Paulo – como Jardim Patente, São João Clímaco, Heliópolis, Vila Arapuá e Vila Cristália – devem esperar, no mínimo, por mais cinco meses para ter uma nova ponte construída entre a avenida Guido Aliberti e a rua dos Barbinos, que ligava um município a outro. O prazo de conclusão da obra, que terminaria em agosto, foi dado sexta-feira pelo secretário de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras de São Paulo, Mauro Arce. Na oportunidade, ele garantiu que o governo do Estado irá bancar 1/3 do custo total da obra, orçada em R$ 886 mil.

Desde que o pontilhão desmoronou e foi implodido, há quatro meses e 16 dias, um jogo de empurra-empurra começou entre as prefeituras de São Caetano e de São Paulo. Para Arce, a construção do novo pontilhão não é responsabilidade do Estado. “O projeto, enviado pela Prefeitura de São Caetano, foi analisado também pelo governador Geraldo Alckmin, que autorizou a liberação da verba”, afirmou o secretário. Ele ressaltou que o pessoal da Prefeitura teve a notícia da liberação do recurso na última quinta-feira.

No entanto, o destino da ponte, que passa sobre o ribeirão dos Meninos, será definido na próxima terça-feira, a partir das 15h, na Prefeitura de São Caetano, onde acontece uma reunião entre as partes envolvidas. O chefe de gabinete da Siurb (Secretaria de Infra-Estrutura Urbana) de São Paulo, o engenheiro Ricardo Rezende, estará presente. Ele admitiu que um convênio entre as duas prefeituras possa ser celebrado para a construção da ponte.

De acordo com Fausto Moreira de Almeida, 46 anos, um dos integrantes da Comissão de Moradores do Condomínio Residencial São Caetano e dos Bairros Vizinhos, localizado na rua dos Barbinos, no Jardim Patente, em São Paulo, que faz divisa com o município do Grande ABC, Rezende disse sexta-feira que, para celebração do convênio, antes, o projeto deve passar por discussão nas Câmaras das duas cidades. “Desde já, contamos com a agilidade dos vereadores”, disse Almeida. O residencial possui 1.216 famílias, que representam um universo de 5 mil pessoas. “O desvio que temos de fazer para chegar em São Caetano no horário de pico demora em média 1h15 para concluí-lo”, afirmou.

Procurado, o diretor de Obras de São Caetano, Júlio Marcucci Sobrinho, não retornou à reportagem.




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