Desde que o pontilhão desmoronou e foi implodido, há quatro meses e 16 dias, um jogo de empurra-empurra começou entre as prefeituras de São Caetano e de São Paulo. Para Arce, a construção do novo pontilhão não é responsabilidade do Estado. “O projeto, enviado pela Prefeitura de São Caetano, foi analisado também pelo governador Geraldo Alckmin, que autorizou a liberação da verba”, afirmou o secretário. Ele ressaltou que o pessoal da Prefeitura teve a notícia da liberação do recurso na última quinta-feira.
No entanto, o destino da ponte, que passa sobre o ribeirão dos Meninos, será definido na próxima terça-feira, a partir das 15h, na Prefeitura de São Caetano, onde acontece uma reunião entre as partes envolvidas. O chefe de gabinete da Siurb (Secretaria de Infra-Estrutura Urbana) de São Paulo, o engenheiro Ricardo Rezende, estará presente. Ele admitiu que um convênio entre as duas prefeituras possa ser celebrado para a construção da ponte.
De acordo com Fausto Moreira de Almeida, 46 anos, um dos integrantes da Comissão de Moradores do Condomínio Residencial São Caetano e dos Bairros Vizinhos, localizado na rua dos Barbinos, no Jardim Patente, em São Paulo, que faz divisa com o município do Grande ABC, Rezende disse sexta-feira que, para celebração do convênio, antes, o projeto deve passar por discussão nas Câmaras das duas cidades. “Desde já, contamos com a agilidade dos vereadores”, disse Almeida. O residencial possui 1.216 famílias, que representam um universo de 5 mil pessoas. “O desvio que temos de fazer para chegar em São Caetano no horário de pico demora em média 1h15 para concluí-lo”, afirmou.
Procurado, o diretor de Obras de São Caetano, Júlio Marcucci Sobrinho, não retornou à reportagem.
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