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Tesouro congela bens de pessoas ligadas a grupo próximo a Al Qaeda
Da AFP
08/02/2006 | 17:43
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O Tesouro norte-americano anunciou nesta quarta-feira o congelamento dos bens de cinco pessoas de origem líbia e de quatro sociedades, três imobiliárias e uma de caridade, sediadas no Reino Unido, todas ligadas ao financiamento do GCIL (Grupo de Combate Islâmico Líbio), próximo da Al Qaeda.

Entre essas pessoas, há um alto responsável do GCIL, Abd Al-Rahman Al-Faqih, envolvido no fornecimento de passaportes falsos e no financiamento da organização, explicou o Tesouro num comunicado.

Ele foi considerado culpado pela Corte de Apelação do Marrocos por ter participado da organização de uma série de atentados suicidas em Casablanca (Marrocos) no dia 16 de maio de 2003, que deixou cerca de 40 mortos e uma centena de feridos, precisou o Tesouro. Das quatro pessoas envolvidas, duas têm nacionalidade britânica.

"O grupo ameaça a segurança e a estabilidade mundiais através do uso da violência e de sua aliança ideológica com a Al Qaeda e outras organizações terroristas brutais", estimou num comunicado Patrick O'Brien, secretário assistente do Tesouro, encarregado da luta contra o financiamento do terrorismo e o crime financeiro.

"Através de uma fachada sofisticada de ações de caridade e de outras sociedades, as pessoas cujos bens foram bloqueados nesta quarta-feira sustentaram financeiramente as atividades do Grupo de Combate Islâmico Líbio (GCIL)", acrescentou. Este apoio ao GCIL é garantido por "meios financeiros diversos, essencialmente no Reino Unido", precisou o comunicado.

Além dos bens das cinco pessoas de origem líbia, o Tesouro congelou os das quatro sociedades, todas baseadas no Reino Unido, das quais três são imobiliárias (Sara Properties Limited, Meadowbrook Investments Limited e Ozlam Properties Limited). A quarta é uma organização de caridade, Sanabel Relief Agency Limited, cuja "primeira atividade" é, segundo o Tesouro, sustentar as atividades dos combatentes do GCIL.




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