Apesar das campanhas infrutíferas de Santo André e São Bernardo na Copa São Paulo de Futebol Júnior, dirigentes dos clubes garantem que investir nas categorias de base ainda é um bom negócio. O São Caetano não se pronunciou sobre o tema.
O presidente do São Bernardo, Luiz Fernando Teixeira, diz investir R$ 15 mil mensais nas cinco categorias mantidas pelo clube (do sub-14 ao sub-18), e que o retorno é satisfatório.
"Vale a pena. É um campeonato ingrato, mas é compensador, porque é uma vitrine para revelar talentos. Apesar da participação não muito boa, conseguimos revelar uns sete bons jogadores, que serão emprestados para adquirir experiência", disse o dirigente.
O Tigrinho precisa vencer o Paulista amanhã, se possível por boa margem de gols, para tentar avançar entre os nove melhores segundos colocados. O Ramalhinho já está eliminado.
No Santo André, o vice-presidente da gestão empresarial, Romualdo Magro Júnior, aprova os investimentos na garotada. "O título nem sempre é o objetivo final. O importante (torneio) é que revela talentos, além de criar perspectiva de vida melhor para esses meninos. É mais barato formar do que trazer de fora". O clube, revelou, gasta cerca de R$ 100 mil mensais com a base.
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