A cantora mostrará as cançoes de seu último álbum, Gal Costa Canta Tom Jobim, no qual interpreta clássicos como Fotografia, Chega de Saudade e Samba do Aviao. Edu cantará Choro Bandido, Ponteio e a clássica Beatriz, entre outras composiçoes.

No fim, ambos dividem o palco do Credicard Hall para fazer duetos com músicas como Canto Triste (Edu e Vinicius de Moraes) e Pra Dizer Adeus (Edu e Torquato Neto). Sempre acompanhados de um trio de primeira linha, composto por Cristóvao Bastos (piano), Jurim Moreira (bateria e percussao) e Bororó (baixo).

A parceria, no entanto, é inédita apenas no palco. "Já cantei várias músicas do Edu, como as próprias Beatriz e Canto Triste, A Mulher de Cada Porto e A História de Lily Braun", conta Gal.

Primeiramente, o show deveria ser da cantora com o violonista Baden Powell, morto no dia 20 do mês passado. "Mas nem chegamos a ensaiar porque logo depois da confirmaçao das apresentaçoes ele foi internado", fala Gal. De acordo com ela, nao foi preparada nenhuma homenagem ao músico. "Mas quem sabe a gente resolve alguma coisa durante os ensaios", comenta.

Após as apresentaçoes, Gal diz que deve entrar em breve em estúdio. "Mas ainda nao sei como será meu próximo projeto", diz. Os últimos álbuns da cantora têm se afastando muito de seus mais conceituados trabalhos. Intérprete preferida de Tom Jobim, Gal fez em seu último álbum uma homenagem com arranjos óbvios e uma interpretaçao de técnica exemplar, mas com uma emoçao quase nula.

Edu Lobo, a principal estrela dos festivais da década de 60, preferiu se afastar da mídia na época em que mais fazia sucesso. Hoje, o músico se dedica principalmente às trilhas sonoras de cinema, sua maior paixao. A qualidade de suas criaçoes é mantida e até mesmo superada a cada novo projeto apresentado.