O Export Plastic é resultado da união entre a Petrobras, as três centrais petroquímicas do país (Petroquímica União, Copene e Copesul) e 15 fabricantes de resinas, que são responsáveis por 52% dos recursos do programa. Os 48% restantes são da Apex. A meta é conseguir US$ 1 bilhão em exportações até 2007 principalmente para os mercados do Nafta e da União Européia, que importaram juntos valores acima de U$ 50 bilhões em 2003.
O objetivo do INP é disseminar a idéia em todo o país. O gerente executivo do programa, Wagner Delarovera, espera que o programa ganhe a adesão das empresas do Grande ABC. Segundo ele, há grande expectativa porque os fabricantes locais são privilegiados por conta do custo interno de logística de exportação, por estarem próximos ao Porto de Santos e do fornecimento de matéria-prima, a PQU (Petroquímica União). As empresas que estiverem interessadas em participar devem pagar uma mensalidade de R$ 575 por mês, durante 24 meses. Entre as vantagens propostas estão a diversificação de mercados e a rentabilidade nas vendas no mercado interno.
O Grande ABC está entre os três maiores núcleos de concentração de plásticos no Brasil, concorrendo com os Estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, segundo dados do Observatório Econômico. Em 2002, o setor tinha 381 empresas na região e produziu naquele ano R$ 1,528 bilhão, dos quais 60% pelas médias e grandes empresas, que geraram 19 mil empregos.
O secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento e Ação Regional, Luis Paulo Bresciani, disse que o INP é parceiro de longa data no esforço de capacitação da cadeia petroquímica das empresas da região. "Nossa meta é que o segmento fortaleça cada vez mais a balança comercial e as indústrias locais podem dar grande contribuição com a inserção no mercado internacional", afirmou. O encontro com o Instituto também possibilitou retomar as discussões do Grupo de Trabalho Petroquímico Plástico, criado pela Câmara Regional com a implementação de um núcleo de difusão tecnológica.
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