Se está longe dos 4,4% registrados em 1996-97, embora a situaçao esteja melhorando em relaçao à contraçao de 0,1% constatada um ano depois e à forte queda de 1,9% em 1998-99.
O ano fiscal japonês termina em março. ``O que conta mais nao é a cifra exata, mas o fato de que a economia registrou um crescimento pela primeira vez em três anos e isto é muito significativo', comentou o premiê Yoshiro Mori em Tóquio.
Sem referir-se às eleiçoes legislativas que se realizarao no próximo dia 25 e que se prenunciam difíceis para seu campo, Mori estimou que o crescimento ``é o resultado dos esforços da populaçao e das pequenas e médias empresas', reduto eleitoral dos conservadores.
O aumento do PIB se concentrou contudo no primeiro trimestre do ano, assinalaram os especialistas, ao analisar os números preliminares difundidos pela Agência de Planejamento Econômico (APE).
O PIB se recuperou nada menos que 2,4% neste primeiro trimestre do ano, em comparaçao com o trimestre anterior, o que significa 10% de alta em base anual se o ritmo continuar mantido nesse nível no restante de 2000.
Trata-se da maior alta do PIB desde o primeiro trimestre de 1996 (+2,6%, +10,9% anualizado). ``O trimestre foi muito bom e vejo sinais de uma economia que se recupera', declarou o ministro de Finanças, Kiichi Miyazawa.
Seu colega de Comércio, Takashi Fukaya, assinalou entretanto que ``o consumo interno continua sendo débil e as condiçoes do mercado de trabalho nao sao boas". ``Temos de continuar alertas sobre a economia', adiantou o ministro.
Os mercados financeiros reagiram moderadamente perante os números do PIB, que se situam na forquilha das previsoes dos especialistas.
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