Segundo o depoimento de C. no 2º DP de São Bernardo, que chamou a polícia após o incidente e se apresentou espontaneamente, ele e a família foram abordados por Domingos e o cúmplice ao parar o Corsa. A dupla chegou num carro importado Daewoo, modelo Espero, roubado minutos antes a cerca de 500 metros do local.
Domingos mandou todos descerem e, enquanto o cúmplice sentava no banco do motorista, o ajudante pegava objetos da família. C. foi para o lado do passageiro – queria abrir a porta para a saída dos filhos de dentro do Corsa. Já fora do carro, o assaltante revistou C. e encontrou seis balas de revólver.
Conforme relatou uma testemunha, o ladrão achou que C. fosse policial e apontou a arma. Mais rápido, o motorista sacou o revólver da cintura e matou Domingos com pelo menos dois tiros. Após os disparos, o cúmplice desceu do carro e fugiu. O Corsa desceu de marcha ré, esbarrou num Monza e parou no portão de uma casa.
Enquanto Domingos permaneceu morto no banco do motorista, o dono do Espero apareceu no local dos tiros. Reconheceu Domingos e disse à polícia que tinha sido roubado momentos antes. Para roubar o Espero, Domingos chegou num Polo, roubado no bairro Baeta Neves, em São Bernardo. E, para levarem o Polo, o ajudante e o cúmplice desceram de um Kadett, roubado em Santo André.
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