Em 1998, Nichols, 49 anos, já tinha sido condenado, por uma corte federal, à prisão perpétua, sem direito a liberdade condicional, pela morte de oito agentes federais na explosão.
Entretanto, com a finalidade de conseguir a condenação de Nichols à morte, a promotoria buscou um segundo julgamento num tribunal estadual.
Porém, uma vez mais o júri não chegou a um acordo sobre a questão, obrigando o juiz distrital Steven Taylor a decretar a condenação do réu à prisão perpétua.
Segundo a promotoria, Nichols ajudou e instigou Timothy McVeigh, ao conseguir alguns elementos para o preparo da bomba.
A defesa de Nichols insiste que seu cliente é um mero bode expiatório do governo e vítima de uma grande conspiração.
O atentado de Oklahoma, realizado no dia 19 de abril de 1995, resultou em 168 mortos, entre eles 19 crianças, e 500 feridos.
Condenado à morte, Timothy McVeigh foi executado no dia 11 de junho de 2001. No período em que permaneceu no corredor da morte, McVeigh, um veterano da guerra do Golfo de 1991, falou abertamente sobre o ódio governamental que motivou sua ação.
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