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Zambelli entra na lista da Interpol e pode ser presa fora do país

O nome da deputada entrou na lista de difusão vermelha com alerta para foragido internacionais

Estadão Conteúdo
05/06/2025 | 15:48
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FOTO: Câmara dos Deputados

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O nome da deputada Carla Zambelli (PL-SP) foi incluído nesta quinta-feira, 5, na lista de difusão vermelha da Interpol. O alerta para foragido internacionais será espelhado em breve no site oficial da organização das polícias. A partir de agora, ela pode ser presa fora do Brasil.

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Zambelli entrou para a relação de procurados por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que decretou a prisão preventiva da deputada e mandou a Polícia Federal descobrir sua localização e viabilizar o pedido de extradição.

O ministro também mandou bloquear os passaportes de Zambelli, inclusive o documento diplomático que a deputada possui em razão do cargo.

Carla Zambelli anunciou na terça, 3, que está fora do Brasil e que pretende pedir licença do mandato para viver na Europa e denunciar o STF junto a lideranças da direita internacional. Não há registros da saída dela do País. Ela afirmou inicialmente que se encontrava nos Estados Unidos.

Nesta quinta, o blogueiro bolsonarista Paulo Figueiredo afirmou que a deputada deixou os Estados Unidos e está "bem e em segurança" na Itália. Questionada, a assessoria de Zambelli não responde sobre a atual localização da parlamentar.

Em sua decisão, Moraes afirma que o "intuito criminoso" da deputada "permanece ativo e reiterado" e que ela insiste "na divulgação de notícias fraudulentas, no ataque à lisura das eleições e nas agressões ao Poder Judiciário".

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Carla Zambelli foi condenada pela Primeira Turma do STF a 10 anos de prisão, em regime inicial fechado, e à perda do mandato pela invasão hacker aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Para os ministros, o ataque foi articulado em uma tentativa de colocar o Poder Judiciário em descrédito. A pena só não começou a ser cumprida porque há recursos pendentes.

Segundo Moraes, a deputada tentou "se furtar da aplicação da lei penal" ao deixar o Brasil 20 dias após ter sido condenada pelo STF.

A deputada também responde a um processo criminal no Supremo Tribunal Federal por perseguir um homem com uma pistola na véspera do segundo turno das eleições de 2022.




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