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Time do Palmeiras é humilhado no aeroporto
Das Agências
22/09/2002 | 21:43
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Cerca de 30 torcedores improvisaram um coro raivoso, à base de palavrões, na chegada da delegação do Palmeiras a São Paulo depois da derrota diante do Figueirense, sábado, em Florianópolis. Há nove partidas sem vitória, um recorde negativo histórico, o Palmeiras é o último colocado do Campeonato Brasileiro, com apenas nove pontos ganhos, e vê o rebaixamento cada vez mais perto, pois faltam somente 13 jogos para a equipe encerrar a participação na competição.

Os passageiros comuns e suas famílias, que estavam no aeroporto de Congonhas, ficavam chocados com os palavrões. Mas os jogadores e o técnico, apesar de envergonhados, ficaram aliviados. Afinal, as agressões foram só verbais. A diretoria palmeirense abandonou o time à própria sorte em Congonhas. Nada dos dez seguranças a mais prometidos para protegê-los.

“Os torcedores estão certos em xingar. Mas nem precisavam disso. Nós já estamos humilhados. A tristeza domina a todos no Palmeiras. Lutar, nós lutamos até demais. Mas não conseguimos confiança para jogar. Nunca passei por um momento tão difícil na minha carreira”, disse o zagueiro César, com os olhos vermelhos no desembarque.

Do outro lado, o diretor de futebol Sebastião Lapola cumpria a ordem do presidente Mustafá Contursi e também não dava entrevistas. Ou seja: ninguém assumia os fracassos. Como de costume, Mustafá não acompanhou a delegação. Mas garante que se o clube for rebaixado, não brigará por uma “virada de mesa” na CBF e o Palmeiras disputará a segunda divisão em 2003. Nesta segunda-feira, Levir terá uma conversa com Marcos para esclarecer de vez a contusão que o goleiro alegou para não enfrentar o Figueirense.

Santos – Apesar do resultado negativo em casa, no empate por 1 a 1 com o Goiás, sábado, na Vila Belmiro, o técnico Emerson Leão teve uma certeza favorável domingo. Ele poderá escalar o mesmo time do início da partida da Vila Belmiro para pegar o Gama, quarta-feira, em Brasília. Por isso, o meia Robert, que disputou a Copa Libertadores da América, deverá ficar no banco de reservas.

O Santos volta a jogar diante da torcida no clássico de domingo, contra o Palmeiras, mas até o final da fase de classificação a maioria de suas partidas (oito de um total de 13) será fora de casa.




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