“Sabemos que os argentinos são os campeões da catimba, mas nossa equipe tem experiência e passou por momentos difíceis. Não sou bobo de falar que não vai ser difícil, mas estamos concentrados e dispostos a conquistar o bom resultado”, disse o ala Anderson Lima.
Outro jogador experiente do grupo, Euller entende que os argentinos nasceram para a catimba, assim como os brasileiros para o futebol. “Eles são espertos, é deles, da natureza deles. Assim como individualmente o jogador brasileiro nasce com esse talento, eles nascem sabendo catimbar. Mas nosso grupo não vai ter problema, sabe revidar a agressão, a pancada, o xingamento. O mais difícil mesmo é saber que a Libertadores é a especialidade deles, são os grandes campeões dos últimos quatro anos e os atuais campeões mundiais”, explica.
O meia Gilberto, que já enfrentou o Boca quando estava no Vasco, vê como mais positivo no jogo dos argentinos o fato de serem constantes. “Eles conseguem jogar bem dentro e fora de casa e só vão atacar quando tiverem certeza, mas quando isso acontecer, será com qualidade”, disse o jogador, responsável pela criação do time.
Diante de um adversário de tradição, o técnico Muricy Ramalho faz suspense quanto ao time que entra em campo. Embora garanta que as peças não foram mudadas, o treinador avisa que o São Caetano vai jogar de maneira diferente desta vez. “O Boca é uma das melhores equipes do mundo e precisamos surpreendê-los com um time organizado dentro de campo. Por ser um adversário bastante complicado, vamos fazer diferente contra eles. O time está definido, temos uma base, mas vamos mudar a maneira de jogar. Não vai ter problema. Faz quatro dias que só estudamos o Boca Juniors. Sabemos quase tudo de cor”.
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