Para aprimorar a experiência dos cooperados, a Coop investiu R$ 73 milhões em tecnologia, inovação, reformas e novas unidades
A Coop divulgou, em Assembleia Geral Ordinária realizada nesta quarta-feira (26), os resultados financeiros referentes ao exercício de 2024. O faturamento total da rede atingiu R$ 2,6 bilhões, sendo 78,52% provenientes do segmento de varejo alimentar e 21,48% da área de drogarias.
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O EBITDA da cooperativa alcançou R$ 91 milhões, resultado impulsionado por ganhos de produtividade e recuperações tributárias proporcionadas pelo novo sistema de gestão. Para aprimorar a experiência dos cooperados, a Coop investiu R$ 73 milhões em tecnologia, inovação, reformas e novas unidades.
O diretor-geral da Coop, Pedro Mattos, destacou que os investimentos na eficiência operacional foram intensificados em 2024. "Concluímos a migração para um sistema de gestão único, cobrindo todas as áreas da empresa e resolvendo questões de abastecimento. Seguimos priorizando as necessidades dos consumidores e fortalecendo nossa cultura de atendimento", afirmou. O esforço refletiu no Net Promoter Score (NPS), que cresceu 37% em relação ao final de 2023.
Nos últimos 10 anos, a cooperativa registrou mais de 906 mil adesões, sendo 152 mil novas associações apenas em 2024. No último ano, cerca de 1,3 milhão de clientes fizeram compras nas unidades da Coop, totalizando 33,41 milhões de transações registradas. Como resultado, os cooperados que realizaram compras em 2024 terão direito a uma distribuição proporcional de R$ 17,35 milhões em sobras a partir de maio. A Assembleia também aprovou a doação de R$ 650 mil a entidades beneficentes.
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Pedro Mattos ressaltou que 2024 foi um ano desafiador para o consumo no Brasil. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou em 4,83%, acima da meta do governo, enquanto a taxa Selic atingiu 12,25% ao final do ano. O endividamento das famílias chegou a 80%, com inadimplência próxima dos 40%.
Outro fator que impactou o setor foi o crescimento das apostas eletrônicas. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o mercado pode registrar perdas anuais de R$ 117 bilhões devido a esse fenômeno. Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) indicou que 19% dos consumidores reduziram suas compras em supermercados devido a gastos com apostas.
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