O presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM), Adi dos Santos Lima, disse que empresa e sindicato terão de voltar a conversar na reunião de quarta com disposição para encontrar uma nova saída, flexível. Ele defendeu a prorrogação do prazo de inscrições para o PDV.
“A empresa vai ter de esperar, porque a conjuntura é desfavorável a este tipo de solução. Muita gente pediu até para fazer a conta do que tinha a receber caso optasse pela saída. Mas alguns querem convênio médico vitalício. Outros estão inseguros, porque acham que não vão conseguir novo emprego tão facilmente. A empresa terá de esperar o melhor momento para pessoas saírem da fábrica. Se tomar uma medida unilateral agora, teremos um novo conflito.”
A DaimlerChrysler não quis confirmar o número de adesões ao PDV. A filial brasileira cumpre instruções da matriz, que exige o corte de 15% nos custos por meio da redução da folha de pagamento de funcionários mensalistas e horistas indiretos em São Bernardo e Campinas. A idéia foi proposta em maio e tem sido negociada desde então.
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