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Sem meio time, Santos pega Ponte Preta
Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
Com Agências
15/07/2003 | 23:41
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Apesar da ausência do goleiro Fábio Costa e do meia Fabiano, suspensos por quatro jogos no julgamento desta terça-feira do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o Santos não admite um novo tropeço, agora diante da Ponte Preta, às 21h40 desta quarta, na Vila Belmiro. Júlio Sérgio e Nenê substituem os titulares. Como se já não bastassem também os desfalques de Robinho, Diego, Paulo Almeida e Alex, todos na Seleção Sub-23, o zagueiro André Luís e o volante Alexandre, contundidos, farão testes no vestiário. "É preciso exercitar a criatividade", disse Emerson Leão, ao se referir aos atuais e sérios problemas do elenco.

O técnico ainda não assimilou o empate (Corinthians, 1 a 1) e a derrota (Vitória, 2 a 0) nas rodadas anteriores. A equipe continua em terceiro no Campeonato Brasileiro, mas Leão teme que o alvinegro se distancie do Cruzeiro e do São Paulo. Mais do que nunca, ele insiste na palavra superação. Entende que só assim é possível reencontrar o equilíbrio.

Além disso, o treinador aproveitou a palestra desta terça-feira para bater forte num dos pontos falhos do esquema: as finalizações. "Complicamos demais nos chutes a gol. Lá em Salvador erramos 100% nisso. É preciso melhorar", disse. Era como se o recado servisse para Ricardo Oliveira. O centroavante, realista, acredita que vive "a pior fase" da carreira como profissional.

Afinal, Ricardo Oliveira não marca desde o dia 7 de maio, no empate por 2 a 2 contra o Nacional (Uruguai), pela Copa Libertadores da América. "Não sinto nenhum tipo de ansiedade, mas é desgastante. Cobro de mim mesmo. Vou encarar a responsabilidade. De repente, a bola vai entrar", afirmou o atacante, que desperdiçou um pênalti nas mãos do goleiro do Vitória. Ele pode reclamar de tudo, menos da falta de apoio do chefe. "O professor (Leão) me incentiva, fala muitas coisas legais", disse.

Na Ponte Preta, o clima é de otimismo. O técnico Abel Braga, animado pela reação do time no Brasileiro, aposta nos contragolpes na tentativa de surpreender o adversário. As três vitórias consecutivas deixaram a equipe mais longe do rebaixamento.




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