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Ney Matogrosso e a história do samba
Alessandro Soares
Do Diário do Grande ABC
25/07/2001 | 20:26
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Ney Matogrosso conta a história do samba brasileiro em seu novo show Batuque, que estréia sexta-feira em São Paulo, no Credicard Hall. O clima é de sambas de antigamente, das décadas de 30 a 40, com cenário e figurino cheio de referências à época de ouro da música brasileira no rádio e ao teatro de revista. No repertório, todas as faixas do CD homônimo lançado no início do ano, acrescido de canções da mesma pesquisa que não entraram na gravação. O show, apresentado no Rio em junho deste ano, vai até dia 5 de agosto, de sexta a domingo. Restam poucos ingressos para as apresentações deste fim de semana, enquanto as vendas para as sessões da próxima semana ainda não foram abertas.

Os três figurinos exclusivos usados por Ney no show são criações de seu amigo, o estilista de São Bernardo Ocimar Versolato. Ney assina iluminação e cenografia, sombrios e eróticos ao mesmo tempo. No figurino, Versolato preocupou-se em esbanjar sensualidade, remetendo ao mundo do samba carioca sem fazer caricaturas, e liberar Ney para se mexer à vontade. Carmen Miranda (1909-1955), musa do cantor, é a principal evocação, tanto no traje como nas músicas Bamboleô, Tico-Tico no Fubá e Vatapá.

Ney traz de volta a malandragem carioca. A música dos negros dos morros e os sambas de malícia ingênua são revistos pela performance do cantor sobre os arranjos originais, que trazem composições de Zequinha de Abreu, Assis Valente, Synval Silva e Dorival Caymmi, entre outros.

Os arranjos são de Rogério de Souza (violão e direção musical). Os músicos Bolão (bateria), Zero e Zé Trambique da Vila (percussão), Jorge Helder (baixo), Marcello Gonçalves (violão de sete cordas), Ronaldo do Bandolim (bandolim), Zé Nogueira (sax soprano) e Dirceu Leite (clarinete/ flauta /sax) acompanham Ney, que faz a direção geral do espetáculo.

Um dos pontos de venda de ingressos na região é a Loja Riachuelo do Shopping ABC (av. Pereira Barreto, 42, Santo André), que consertou quarta à tarde a impressora responsável pela emissão dos bilhetes. O equipamento não estava funcionando desde domingo, impossibilitando a vendas de entradas no local.

Outros meios de aquisição de ingressos são a própria bilheteria do Credicard Hall (das 12h às 20h), a livraria FNAC (av. Pedroso de Moraes, 858, São Paulo, e a empresa de venda por telefone Ticketmaster, que entrega em domicílio mediante taxa de entrega.




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