Criado em 2020, o projeto atuou em mais de 4.500 ações de medidas protetivas
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A Prefeitura de Santo André celebrou nesta quinta-feira (21) o 4º aniversário da Patrulha Maria da Penha. Criada em outubro de 2020, a iniciativa tem como pilar garantir a integridade física de mulheres que foram vítimas de violência, com acompanhamento integral a partir do momento em que são inseridas no programa por meio de medidas protetivas. Desde o lançamento do programa, nenhum caso de feminicídio foi registrado na cidade, segundo o Paço.
Ao longo desses quatro anos, cerca de 4.500 medidas protetivas foram expedidas pelo Poder Judiciário na cidade, e a Patrulha Maria da Penha atendeu 1.804 mulheres efetivamente – atualmente, 586 mulheres são atendidas e monitoradas com a atuação direta. O trabalho dos GCMs (guardas-civis municipais) especializados inclui monitoramento constante de agressores, atendimento a vítimas e patrulhamento preventivo.
Desde o início da atuação, o programa realizou 177 flagrantes e prendeu 213 agressores, segundo o balanço da Prefeitura. Além disso, o botão do pânico, dispositivo de segurança oferecido às vítimas, foi acionado 689 vezes.
“Com muito orgulho chegamos a quatro anos sem nenhum caso de feminicídio na nossa cidade”, disse o prefeito Paulo Serra (PSDB). “É uma das políticas públicas mais importantes que a gente conseguiu implementar na nossa gestão e na nossa cidade. É muito simbólico</CW>. Não daria para saber, se não existisse a Patrulha Maria da Penha, como seria (a realidade atual), mas dá para saber como está sendo. E está sendo de uma forma que essas mulheres estão mais protegidas”, concluiu.
O projeto também desempenha um papel educacional, tendo promovido palestras para mais de 2.800 pessoas, reforçando a importância da prevenção e conscientização no combate à violência de gênero.
A deputada estadual Ana Carolina Serra (Cidadania) destacou que a Patrulha Maria da Penha é “fundamental no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher”. Ela também destacou o caráter preventivo das ações, que garante a eficácia das medidas protetivas determinadas pelo Poder Judiciário, fortalecendo assim as políticas públicas de proteção à mulher.
Durante a comemoração, Ana Carolina também defendeu a importância de iniciativas focadas na proteção das mulheres. “Apesar de muitos dizerem que nós não deveríamos ter proteção à mulher em específico, eu sou daquelas que dizem que sim, nós devemos ter. E parabenizo a todos pela iniciativa justamente por conta da proteção que é conferida em especial às mulheres e às suas famílias por conta da questão da violência doméstica, que é uma realidade. Eu acredito muito na importância do enfrentamento das realidades”, afirmou a deputada.
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